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Coamo  no Centro-Oeste do Paraná, irá construir duas indústrias de processamento de soja no estado do Mato Grosso do Sul | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Coamo no Centro-Oeste do Paraná, irá construir duas indústrias de processamento de soja no estado do Mato Grosso do Sul| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A Coamo, com sede em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, irá construir duas indústrias de processamento de soja no estado do Mato Grosso do Sul. A obra, estimada em R$ 500 milhões, será o maior investimento da história da cooperativa, considerada a maior de produção agrícola da América Latina. A decisão pelo novo projeto foi tomada em junho passado e precisa ser aprovada na assembleia dos associados programada para novembro.

A construção das duas indústrias, uma para óleo bruto e farelo e outra para óleo refinado, faz parte do programa de investimentos da Coamo para os próximos três anos, que também incluir novos entrepostos nos principais estados produtores.

“São 12 entrepostos no Mato Grosso do Sul e vamos construir mais três. Em função do grande volume de soja que operamos no estado, acreditamos na viabilidade das indústrias”, ressalta o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.

O local escolhido para implantação fica entre os municípios de Dourados e Caarapó, na região Centro- Oeste sul-mato-grossense. “A escolha foi por conta da logística. A área está localizada entre os entrepostos. Isso reduz o frete. Além do mais, facilita o escoamento para o Porto de Paranaguá”, diz Gallassini. “Só a produção que recebemos nos entrepostos já dá para abastecer as indústrias. Mas se faltar pode-se comprar de outros fornecedores”, complementa.

As obras devem começar no início de 2016, com duração de três anos. A previsão é de que as indústrias, somadas, tenham capacidade para processar 3 mil toneladas de oleaginosa por dia. Parte dos R$ 500 milhões será de recursos próprios e o restante de financiamentos.

Novos associados

O anúncio da operação de duas indústrias de processamento de soja pode funcionar como um chamariz para novos produtores entrarem para o quadro de associados da Coamo, projeta Gallassini. Caso isso ocorra, seria mais uma forma de garantir a matéria-prima para operação.

“Estamos há 13 anos no Mato Grosso do Sul com uma aceitação muito grande por parte dos produtores. Além das indústrias e do avanço dos entrepostos, a distribuição de sobras atrai os agricultores”, diz o presidente da Coamo.

No primeiro semestre deste ano, a Coamo distribuiu junto aos seus 25,3 mil associados R$ 258 milhões referentes às sobras de 2014, valor 11% maior em relação ao ano anterior (R$ 233 milhões).

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