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| Foto: JONATHAN CAMPOS/GAZETA DO POVO

São Paulo - A produção brasileira de grãos na safra 2016/17, que se encerra no mês que vem, deve atingir recorde de 232,02 milhões de toneladas. Isso significa aumento de 24,3%, ou 45,4 milhões de toneladas, em comparação com as 186,6 milhões de toneladas da safra 2015/16.

Os números fazem parte da 8ª estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada nesta quinta-feira, 11. Em comparação com a previsão do mês anterior, houve aumento de 4,09 milhões de toneladas, ou 1,8%.

A soja, principal cultura de verão, deve ter um crescimento de 18,4% na produção, devendo atingir 113,01 milhões de toneladas, com ampliação de 1,8% na área plantada, que pode alcançar 33,9 milhões de hectares.

Já a produção de milho (total) deve alcançar 92,8 milhões de toneladas, 39,5% acima da safra 2015/16. A previsão é de 30,15 milhões de toneladas para a primeira safra (mais 17,1%) e de 62,68 milhões de toneladas (53,7%) para a segunda safra (de inverno). A área total de milho deve ser de 17,2 milhões de hectares, o que representa ampliação de 8,3%. Milho e soja correspondem a quase 90% dos grãos produzidos no País, diz a Conab, em comunicado.

A produção do feijão primeira safra deve alcançar 1,38 milhão de toneladas, resultado 33,5% superior ao ciclo 2015/16. Já a segunda safra deve atingir 1,26 milhão de toneladas (alta de 37,9%). A terceira safra da leguminosa deve ser de 689,4 mil toneladas, aumento de 21,7% em comparação com o período anterior. O feijão total teve atingir uma produção de 3,33 milhões de toneladas (mais 32,4%), com área de 3,1 milhões de hectares.

No caso do algodão pluma, o crescimento é de 15,5%, podendo alcançar 1,49 milhão de toneladas (mais 15,5%), “apesar da estimativa de redução de 1,6% na área cultivada”, observa a Conab.

A safra de arroz está estimada em 11,96 milhões de toneladas, o que representa uma elevação de 12,8% em comparação com o período anterior (10,60 milhões).

Entre as projeções para as culturas de inverno, o destaque é o trigo. As previsões indicam queda de 7,8% na área com o cereal. A expectativa é de que seja plantado 1,95 milhão de hectares, em comparação com 2,1 milhões de hectares na safra passada. Com isso, a produção deve atingir 5,2 milhões de toneladas, uma redução de 22,3% ante as 6,7 milhões de t de 2016.

Segundo a Conab, as outras culturas de inverno (aveia, canola, centeio, cevada e triticale) também devem apresentar perda na produção, mesmo com alguns aumentos de área, como no caso da aveia e da cevada.

A pesquisa foi realizada no período de 23 a 29 de abril em todas as regiões produtoras, quando foram consultadas diversas instituições e informantes cadastrados em todo o País.

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