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A saca de feijão carioca caiu ontem a R$ 50 em mercados importantes como Ponta Grossa (Campos Gerais) e Pato Branco (Sudoeste) e grãos de qualidade inferior eram negociados a apenas R$ 30/sc em Francisco Beltrão (Sudoeste). A menos de R$ 1 o quilo, a leguminosa está dando prejuízo aos produtores, num momento em que o setor planeja o plantio da principal das três safras de 2014/15, a das águas.

A pressão da oferta sobre as cotações castiga regiões produtoras. Em um dia, a cotação média estadual do grão carioca aferida pelo Departamento de Economia Rural (Deral) caiu 8,5%, para R$ 61/sc (R$ 25 a menos do que o preço mínimo definido pelo governo). O preço do feijão preto se manteve em R$ 96 a saca (com defasagem de R$ 9 em relação ao parâmetro dos programas de apoio ao setor).

Apesar da diferença de até 26% em relação ao preço mínimo, o setor ainda aguarda intervenção do governo federal. Os programas que garantem preços mínimos e reduzem a pressão da oferta ainda não foram acionados. Os representantes dos produtores ampliaram apelos por aquisições do governo federal há dez semanas. Maior produtor nacional, o Paraná colheu 24% das 3,5 milhões de toneladas de feijão do Brasil em 2013/14, quando a safra cresceu 25,8%.

Ladeira

60% de queda no preço do feijão carioca foram registrados no último ano no Paraná. Em julho de 2014, a saca era vendida por R$ 153,9

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