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Esse aumento se viu impulsionado principalmente pelos preços do queijo e do óleo de palma, enquanto que os do trigo, do milho e do arroz caíram. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Esse aumento se viu impulsionado principalmente pelos preços do queijo e do óleo de palma, enquanto que os do trigo, do milho e do arroz caíram.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O preço dos alimentos básicos registrou em agosto um aumento de quase 7% em um ano, para alcançar seu nível mais alto em 15 meses, informou nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

“Os preços dos alimentos básicos subiram em agosto, apesar de os preços dos cereais baixarem com a melhora das perspectivas para a produção mundial de cereais”, afirmou em um comunicado a agência da ONU com sede em Roma.

O índice de preços dos alimentos alcançou uma média de 165,5 pontos no oitavo mês do ano, 1,9% a mais que em julho e quase 7% em relação ao mesmo período de 2015.

Esse aumento se viu impulsionado principalmente pelos preços do queijo e do óleo de palma, enquanto que os do trigo, do milho e do arroz caíram.

O índice FAO de preços de produtos lácteos aumentou 8,6% durante este mês, enquanto que o dos óleos vegetais subiu 7,4% e o do açúcar, em seu nível mais alto há quase seis anos, 2,5%.

O índice de preços da carne ficou estável, com um aumento de 0,3% em relação a julho. O preço dos cereais baixou: 3% desde julho, o que representa uma queda de 7,4% em um ano.

A FAO revisou para cima suas previsões para a produção mundial de cereais em 2016: 2.566 milhões de toneladas, um aumento de 22 milhões de toneladas frente à estimativa de julho.

Esse considerável aumento irá aumentar as reservas e fará subir a proporção global entre os estoques e a utilização a 25,3%, uma “situação ainda mais folgada (oferta e demanda) do que o previsto no início da temporada”, segundo a FAO, que tem entre seus objetivos a segurança alimentar e erradicar a fome no mundo.

A agência espera que a produção de arroz alcance um novo recorde neste ano, com quase 496 milhões de toneladas, fruto de uma meteorologia favorável em grande parte da Ásia e um aumento desse cultivo nos Estados Unidos, devido a seu preço “mais atrativo”.

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