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Quase 400 quilômetros de estrada, apenas uma lavoura de soja, máquinas varrendo plantações de milho e tratores para todos os lados. No primeiro dia do roteiro pelo Corn Belt, a Expedição Safra Gazeta do Povo percorreu o segundo maior produtor grãos dos Estados Unidos e conferiu que, apesar de os trabalhos de colheita estarem na reta final em Illinois, a movimentação de máquinas continua intensa na lavoura.

Em algumas regiões do estado, a coleta da soja, que deveria se estender até o feriado de Thanksgiving, no final de novembro, foi concluída com um mês de antecedência. Ao menos duas semanas à frente do ritmo normal, a colheita do milho passa da metade da área. Mas poderia estar ainda mais adiantada. Depois de ter sua produtividade reduzida pela seca, agricultores não querem ter prejuízos extras na hora da comercialização. Para evitar descontos na balança ou gastos adicionais com a secagem dos grãos, deixam que o sol e o vento seco e intermitente façam o trabalho.

Enquanto esperam, não querem saber de descansar. Afinal, o clima que agora favorece o rápido avanço das máquinas pode não colaborar daqui a seis meses, quando começa o plantio da nova safra de verão. Por isso, não há tempo a perder. Entre a colheita de um talhão e de outro, aproveitam o tempo livre para preparar o solo para a temporada 2013/14. Áreas que serão cobertas com o cereal a partir de abril recebem nitrogênio. Já em áreas que serão semeadas com soja, a meta é eliminar a soca de milho. Tudo isso para evitar que, se as chuvas tardarem a chegar na primavera, como é comum ocorrer em anos de El NiÑo, os planos de expansão não serão afetados.

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