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Sorriso deve ter de replantar 8% das lavouras de soja, em período inadequado e com custo ampliado. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Sorriso deve ter de replantar 8% das lavouras de soja, em período inadequado e com custo ampliado.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo
Tempo seco

23 dias

sem chuva foram registrados em parte das lavouras de Mato Grosso. O problema é apontado como barreira para que o estado ultrapasse a marca de 3,1 mil quilos de soja por hectare em 2015/16.

Com um de cada três hectares de soja do Brasil, Mato Grosso teme perda de produtividade em 2015/16 por causa da falta de chuva, que atrasou o plantio. Na semana em que o Paraná, segundo maior produtor, confirmou elevação no potencial por hectare, a tendência nas lavouras mato-grossenses é oposta, conforme o presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja-MT), Ricardo Tomczyk. “Estamos atrasados e devemos ter bastante replantio (de áreas afetadas pelo tempo seco)”, justificou. Em sua avaliação, falta plantar os 10% finais da safra.

Sorriso (MT), município que é o maior produtor de soja do Brasil, surge como exemplo dos problemas. Deve ter de replantar 8% da área, o que impacta na produtividade, pois muitas lavouras não serão plantadas no melhor momento, segundo o presidente da Aprosoja. “Já condenou boa parte da produtividade”, comentou. Ele não fez uma estimativa exata. Mato Grosso tenta ultrapassar a casa de 3,1 mil quilos por hectare. Em estados como o Paraná, a previsão é de mais de 3,4 mil quilos por ha. O replantio também eleva custos em uma safra com margens de produção mais fracas.

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