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Segundo o BB, medida vai dar aos produtores melhores condições para o planejamento da venda da produção e apoiar o processo de compra pelas agroindústrias. | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
Segundo o BB, medida vai dar aos produtores melhores condições para o planejamento da venda da produção e apoiar o processo de compra pelas agroindústrias.| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Produtores rurais e indústrias que trabalham com trigo já podem contar com R$ 750 milhões disponíveis em financiamento, para ajudar no escoamento de uma das maiores colheitas que o Brasil já teve com a cultura. Os recursos foram disponibilizados pelo Banco do Brasil, para atender agricultores, cooperativas e agroindústrias que beneficiam ou industrializam o cereal. Os recursos valem até o final do Plano Safra, no dia 30 de junho de 2017.

Segundo o BB, a medida vai dar aos produtores melhores condições para o planejamento da venda da produção e apoiar o processo de compra pelas agroindústrias, com reflexos positivos no preço de mercado e nos estoques.

São oferecidos financiamentos com taxas controladas do crédito rural, de 9,5% a.a. para os produtores rurais e cooperativas enquadrados na linha FEPM (Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários) e de 11,25% a.a. para as agroindústrias beneficiárias da linha FGPP (Financiamento para Garantia de Preço ao Produtor).

O teto de financiamento com recursos controlados no ano agrícola é de até R$ 4,5 milhões por produtor. No caso de agroindústrias é de 50% da capacidade anual de beneficiamento e industrialização da empresa, limitado a R$ 40 milhões, quando se tratar de unidades de beneficiamento e industrialização não vinculadas a cooperativas de produtores rurais.

Os recursos estão disponíveis nas agências do BB. Caso ocorra necessidade de suplementação de recursos, o BB alocará valores adicionais para atender a demanda de crédito.

Dificuldades

Numa safra em que o Brasil deve colher 6,5 milhões de toneladas de trigo, além dos 3,5 milhões de toneladas que são importados, a preocupação é com os preços. Durante a colheita, muitos produtores reclamaram que o valor pago pela saca não mal cobria os custos de produção. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) tem realizado diversos leilões para apoiar a comercialização, com um total de R$ 150 milhões em subvenções.

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