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Na semana passada, a Comissão Europeia, que propunha renovar a autorização por nove anos, desistiu de submeter à votação sua proposta diante da indefinição dos Estados membros | HENRY MILLEO/HENRY MILLEO
Na semana passada, a Comissão Europeia, que propunha renovar a autorização por nove anos, desistiu de submeter à votação sua proposta diante da indefinição dos Estados membros| Foto: HENRY MILLEO/HENRY MILLEO

A União Europeia (UE) voltará a se reunir no dia 6 de junho para definir o futuro do glifosato. Esta será a terceira tentativa da UE para definir o futuro no bloco desta substância ativa utilizada nos herbicidas. A autorização do glifosato vence em 30 de junho. Se os Estados membros não chegarem a um acordo, seu uso ficará proibido em toda a UE.

Na semana passada, a Comissão Europeia, que propunha renovar a autorização por nove anos, desistiu de submeter à votação sua proposta diante da indefinição dos Estados membros.

O mesmo ocorreu em março, quando propunha renovar a autorização por 15 anos.

O comitê de especialistas que deve decidir o futuro do glifosato, amplamente utilizado pela indústria agrícola, composto por representantes dos 28 países da UE, voltará a se reunir no dia 6 de junho.

Diante do bloqueio da situação e da reunião de 6 de junho, a Comissão pode propor uma “prolongação técnica” de ao menos um ano ou até o fim de 2017, indicaram várias fontes europeias, isto é, até depois das eleições presidenciais na França (em maio) e das federais na Alemanha (setembro).

Este prazo permitiria à ECHA (a Agência Europeia de Substâncias e Misturas Químicas) publicar novos estudos sobre os impactos do glifosato na saúde humana.

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