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Organização aposta em uma ampliação do caráter técnico do evento sem perder de vista os atrativos como concursos de animais, parque de diversões e shows que atraem o grande público. | Divulgação/
Organização aposta em uma ampliação do caráter técnico do evento sem perder de vista os atrativos como concursos de animais, parque de diversões e shows que atraem o grande público.| Foto: Divulgação/

A Exposição Feira Agropecuária Industrial e Comercial de Ponta Grossa (Efapi) abre suas portas aos visitantes mirando o futuro. O evento, que está na sua 39ª edição, quer se consolidar como uma referência no calendário do agronegócio nacional. Para isso, a organização aposta em uma ampliação do caráter técnico do evento sem perder de vista os atrativos como concursos de animais, parque de diversões e shows que atraem o grande público. A seguir você confere a conversa que a reportagem da Gazeta do Povo teve com o presidente da Sociedade Rural dos Campos Gerais, Edilson Gorte, um dos organizadores do evento, que começa nesta quarta-feira (14) e segue até o dia 18 de setembro.

Gazeta do Povo: Qual a expectativa do senhor com relação à Efapi nesta 39ª edição?

Edilson Gorte: Nossa expectativa número é um é que seja uma ótima feira. A Efapi é uma exposição onde não é cobrado o ingresso. Então as pessoas vêm, circulam livremente e a nossa previsão é que passem 150 mil pessoas durante os quatro dias. O maior fluxo deve ocorrer dia 15 de setembro, aniversário da nossa cidade [feriado municipal]. A Efapi sempre inclui o aniversário da cidade na sua programação, é uma grande festa.

GP: Em quanto deve fechar o volume de negócios gerados na Efapi?

EG: Até agora, nas edições anteriores, não foi pesquisado com os comerciantes o que exatamente se vendeu. Esse ano vamos implantar o cálculo para saber realmente. O que sentimos é que a Efapi é uma área de demonstração, na qual diversos negócios são encaminhados.

GP: A situação econômica do país atualmente afetou a venda de espaços a expositores?

EG: Estávamos um pouco com um pé atrás porque a situação econômica do país não está fácil. E para quem expõe, o custo alto. Pensávamos que teríamos dificuldade para trazer expositores, mas fomos surpreendidos, vendemos 100% do espaço. É isso, onde tem uma agropecuária fortalecida, é sinal que a cidade vai bem, o Índice de Desenvolvimento Humano é alto, é um sinal de que temos todo um futuro pela frente.

GP: Quais os desafios para posicionar a feira como uma referência nacional?

EG: A ideia é realmente fazer com que a Efapi fixe raízes, que ela seja agendada em todas as empresas, nos bancos, nas instituições como uma feira que se realiza em setembro em Ponta Grossa. Principalmente em questão de agropecuária. Temos um congresso tecnológico realizado dentro da Efapi, que nasceu em 2009 como ciclo de palestras. Ele foi se firmando e em três anos passou de simples ciclo a ser o Congresso Agropecuário Industrial e Tecnológico do Paraná. Está indo para o sétimo ano. Nesta edição temos 35 trabalhos técnicos a serem defendidos nos Campos Gerais. É o congresso que mais premia, paga R$ 15 mil para os primeiros colocados no concurso. A cada ano temos mais patrocinadores e participantes, já é uma referência na área e apostamos que vai crescer ainda mais.

Mais informações sobre a Efapi: www.efapiblog.files.wordpress.com

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