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Expedição consolida os dados da temporada 2014/15 com a incursão à Argentina e Uruguai |
Expedição consolida os dados da temporada 2014/15 com a incursão à Argentina e Uruguai| Foto:

A Expedição Safra Gazeta do Povo percorre nesta semana a Argentina e o Uruguai para uma avaliação do tamanho da safra sul-americana de soja, que deve ser a maior já registrada na região. Depois de conferir os resultados de lavouras de 16 estados do Brasil e o cinturão de produção do Paraguai, o projeto consolida os dados da temporada 2014/15 com a incursão pelos dois países vizinhos, onde a colheita começa a ganhar ritmo.

A Argentina registra uma série de previsões locais que divergem entre si, mas apontam para uma colheita recorde de soja, de pelo menos 55 milhões de toneladas. O Ministério da Agricultura do país prevê 58 milhões de toneladas, enquanto a Bolsa de Cereais de Buenos Aires aponta para 57 milhões de toneladas. Pelas previsões do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o mercado espera 56 milhões de toneladas, 2 milhões a mais do que no ano passado.

No Uruguai, a colheita da soja começa com previsão de safra estabilizada em torno de 3,5 milhões de toneladas, 3 milhões delas destinadas ao mercado externo. Já a Argentina, deve remeter ao exterior 8 milhões de toneladas da oleaginosa, 1 milhão a mais do que no ano anterior.

A meta da região, que inclui também Brasil e Paraguai, é manter sua participação nas exportações globais da oleaginosa próxima de 64%, aponta a Expedição Safra. Juntos, os quatro países devem retirar das lavouras 160 milhões de toneladas de soja e 62 milhões serão exportados na forma grãos. Essa participação no mercado global é 25% maior que a prospectada para os Estados Unidos, líder na colheita e no embarque, que deve ser de aproximadamente 48 milhões de toneladas em 2014/15.

62 milhões de toneladas devem ser exportados na forma de grão pelo quarteto da soja nesta temporada. Com colheita recorde, região deve concentrar cerca de dois terços do comércio global da oleaginosa, participação 25% maior que a prospectada para os Estados Unidos, líder na colheita e no embarque.

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