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A agricultora familiar Ailana Santos dos Reis cercada por frutos em dia de colheita. Produção baiana representa 70% da safra nacional. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
A agricultora familiar Ailana Santos dos Reis cercada por frutos em dia de colheita. Produção baiana representa 70% da safra nacional.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A costa do Sul da Bahia –visitada na última semana pela Expedição Agricultura Familiar – não vive sem cacau. A força de trabalho de pais e filhos oferece o principal ingrediente do chocolate para consumo interno e exportação. E tudo começa à sombra das árvores.

  • A família de Noel, Ailana e Ensio produz cacau no assentamento Nova Vitória, em Ilhéus (BA), e trabalha sob a sombra das árvores.
  • O casal Ailana e Noel divide tarefas para dar conta de 3,5 hectares de cacau. Novas variedades dobram produção.
  • O cacau que é usado para produção de chocolate sai das sementes dos frutos. A massa que envolve as sementes é doce e rende mel.
  • A retirada das sementes que serão vendidas por arroba é feita quando os frutos ficam amarelos.
  • A bióloga Ailana Santos dos Reis se especializa em auditoria e perícia ambiental enquanto trabalha na produção de cacau.
  • Segundo Ailana, preços pagos pelo cacau hoje mal cobrem custos, mas atividade ainda oferece renda superior a alternativas como verduras.
  • Amêndoas precisam passar por secagem e moagem (industrial ou caseira) para se tornarem o principal ingrediente do chocolate.
  • O cacau tem duas safras: a temporão (março a agosto) e a principal (setembro a fevereiro). Corte manual aproveita mão de obra familiar.
  • Noel Correia dos Santos segura fruto do cacaueiro em Ilhéus, na principal região produtora do Brasil. A árvore de 4 a 8 metros de altura tem origem na própria América do Sul e a Bahia é o maior produtor brasileiro.
  • A Bahia produz 150 mil das 260 mil toneladas de cacau da safra anual brasileira, conforme o IBGE (2013). E fica com cerca de R$ 800 milhões da renda bruta de R$ 1,2 bilhão.
  • O facão que corta o cacau também abre coco-da-bahia em dia de calor na costa cacaueira.
  • Ensio Reis Silva, 15 anos, mata a sede com água de coco depois de trabalhar no cacau. Agricultura familiar é trabalho escolhido por afinidade e não por falta de alternativas, afirma o estudante, que sonha em desenvolver projetos de ecoturismo rural.
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