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Gordon Assinaar e Will Cannon, produtores de Priarie City, no Iowa, já venderam parte da produção. | Flávio Bernardes/Gazeta do Povo
Gordon Assinaar e Will Cannon, produtores de Priarie City, no Iowa, já venderam parte da produção.| Foto: Flávio Bernardes/Gazeta do Povo

Com a safra maior e a espera por preços melhores, o que faz com que os agricultores segurem as vendas, vai faltar armazém. Na semana passada, quando pouco mais da metade das lavouras haviam sido colhida, já era possível encontrar no Corn Belt milho sendo armazenado a céu aberto. Montanhas do cereal são vistas na beira de rodovias ao lado de armazéns lotados, principalmente nos estados de Iowa e Illinois, que juntos respondem por mais de 30% da produção nacional de milho e da soja,

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Alguns agricultores anteciparam o cenário difícil e comercializaram boa parte de suas produções. Mas para quem ainda tem muito o que vender, resta a apreensão. “Deveria ter negociado o dobro”, diz Mark Halverson, do Wisconsin, em tom de preocupação. E não é para menos. Especialistas divergem em relação a quanto exatamente, mas são unânimes em dizer que a queda nas cotações é inevitável. Tudo vai depender, agora, do andamento da safra ao sul das Américas, que está apenas começando e, a depender do Brasil, deve colocar mais de 180 milhões de toneladas de soja e milho no mercado.

Expedição no Corn Belt

A Expedição Safra concluiu ontem um roteiro de dez dias pelo Cinturão do Milho dos Estados Unidos. A equipe percorreu cinco dos principais estados produtores, que respondem por 53% da produção de milho e mais de 46% da soja. Em Wisconsin, Illinois, Minnesota, Iowa e Indiana a agenda incluiu visitas a representantes de todos os elos da cadeia produtiva do agronegócio norte-americano, como produtores, dirigentes de associações e federações, traders, analistas e executivos da Bolsa de Chicago.

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