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Na semana passada, grandes empresas citadas na Carne Fraca, como JBS e BRF, começaram uma ofensiva para recuperar sua imagem arranhada pelo caso diante de seus consumidores no mercado doméstico | Divulgação/MPT
Na semana passada, grandes empresas citadas na Carne Fraca, como JBS e BRF, começaram uma ofensiva para recuperar sua imagem arranhada pelo caso diante de seus consumidores no mercado doméstico| Foto: Divulgação/MPT

A JBS informou que retomou nesta segunda-feira a produção de carne bovina nas 33 unidades, das 36 existentes no país, que haviam suspendido o abate na semana passada por três dias. Mas a empresa ressalta que reduziu a produção em 35%, ainda como consequência do embargo imposto à carne brasileira após a operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que descobriu um esquema de pagamento de propinas a fiscais do Ministério da Agricultura para afrouxar as fiscalizações.

A empresa informou que está avaliando como ficará a produção após o fim do bloqueio às importações anunciado por China, Chile e Egito, que começam a retomar a compra do produto brasileiro. Mercado importantes, como Hong Kong, ainda mantêm o bloqueio. A União Europeia também suspendeu as importações de carne do Brasil dos 21 frigoríficos investigados na Carne Fraca. a empresa informou que não há notícias de demissões na empresa.

Na semana passada, grandes empresas citadas na Carne Fraca, como JBS e BRF, começaram uma ofensiva para recuperar sua imagem arranhada pelo caso diante de seus consumidores no mercado doméstico. Uma campanha maciça nas tevês, rádios e jornais as marcas mostra os funcionários de ambas declarando que utilizam os mesmos produtos que chegam à mesa dos brasileiros. No mercado externo, o estrago também foi grande. A Associação Brasileira de Proteína Animal (APBA) calculou que o prejuízo com a paralisação de parte das exportações, na semana passada, chegou a US$ 40 milhões.

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