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Paralisação afeta até 6 mil funcionários ligados ao Porto | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Paralisação afeta até 6 mil funcionários ligados ao Porto| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Em apoio à greve geral que gera transtornos em todo o país, uma manifestação dos trabalhadores portuários avulsos paralisou completamente os trabalhos no Porto de Paranaguá, na manhã desta sexta-feira (28). Perto das 10 horas os manifestantes invadiram o painel central, onde ocorre a movimentação para o setor de exportações.

Segundo as informações repassadas pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), inicialmente apenas alguns terminais estavam paralisados nas duas cidades. Contudo, os trabalhadores representados pelos sindicatos locais acessaram outras áreas do porto paranguara. Em ambos os portos, a paralisação das operações portuárias afeta o serviço de até 8 mil pessoas, conforme estimativa da Appa.

Ao todo, 12 navios estão atracados em Paranaguá e um em Antonina. “Seguindo o movimento nacional que também ocorre nos demais portos públicos a interrupção deverá permanecer até às 19h”, informa a Appa, em nota oficial enviada à Gazeta do Povo.

Em relação às descargas de caminhões, segundo a assessoria de imprensa da Appa, o acesso ao porto pela BR-277 está acontecendo normalmente. Não há filas de rebocadores na área externa do complexo portuário.

Do lado de fora do porto, uma concentração de manifestantes liderados pelas centrais sindicais também movimentou a região portuária. “Fizemos a concentração no Palácio Taguaré e partimos em carreata até o Centro”, afirma Silvio Nunes, líder do movimento pela força sindical.

A liderança do movimento estima que cerca de 3 mil pessoas partiram da concentração até o Centro, passando em frente ao Porto de Paranaguá. Nesta manifestação específica participaram, além da Força Sindical, as seguintes centrais sindicais: Nova Central dos Trabalhadores, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Conlutas.

Outros setores

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical) informou que a categoria também está parada em todo o Brasil. A entidade, no entanto, diz que nenhum serviço foi totalmente paralisado e que as atividades essenciais são mantidas. Os responsáveis por fiscalizar frigoríficos, por exemplo, estão trabalhando. “Todos os serviços que não podem parar estão mantidos e na terça-feira (2) volta ao funcionamento normal”, disse o delegado sindicato da Anffa no Paraná, Daniel Gouveia Teixeira.

A Federação dos Trabalhadores Rurais do Paraná (Fetaep) também aderiu à greve. Em sua página na internet a instituição convocou os sindicatos dos trabalhadores rurais a fecharem as portas, liberarem os funcionários e inventivar os filiados a participarem dos protestos.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), em nota, disse que “não foi comunicado por nenhum de seus associados sobre reflexos da greve geral e paralisações que ocorrem nesta sexta-feira (28) pelo país.” A instituição diz ainda que “por prevenção, de forma pontual, algumas empresas avícolas do estado não colocaram seus caminhões de contêineres nas estradas com receio de que existissem obstruções até o Porto de Paranaguá, o que não foi detectado por hora.” O documento finaliza dizendo que “ainda não é possível avaliar os impactos desta decisão.”

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