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| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Após confirmar a suspensão das exportações de unidades da BRF para a União Europeia, o secretário de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, do Ministério da Agricultura (Mapa), espera a retomada o quanto antes.

“O mercado europeu não fechou. O que o ministro nos solicita sempre é olhar isso sob a ótica da competitividade. Nós temos plantas da BRF que são as maiores do mundo. Em áreas como Mineiros e Rio Verde, a empresa movimenta a região. Precisamos restabelecer a exportação o mais rápido possível para não termos um colapso naquela região de toda a cadeia” , afirmou o funcionário do Mapa nesta sexta-feira (16), antes de participar do seminário Desafios e Perspectivas do Agronegócio Brasileiro, promovido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, em São Paulo.

Segundo o secretário, a ideia é tentar resolver a situação em até 30 dias. A equipe do ministério que vai a Bruxelas para negociar a retomada das exportações das unidades da BRF, que tiveram suspensas as certificações para exportações após a Operação Trapaça, terá quatro pessoas, incluindo o próprio secretário, o diretor de Inspeção e a sua equipe.

Mais cedo, Rangel já havia confirmado que viajaria à Europa na semana que vem para tratar do assunto. “Estamos convictos que aspectos colocados pela Europa para esse tipo de suspensão são inadequados”, ressaltou. “Temos controles de redundância suficientes para garantir que produtos que são exportados para lá têm as garantias sanitárias que precisam.”

O secretário afirmou, ainda, que o ministério vai apresentar aos europeus os controles de salmonela que vão além da análise laboratorial para certificação de exportação do produto e afirmou que o órgão apertou as amostragens de ciclos de salmonela para garantir que o produto brasileiro atende às exigências da Europa.

“Isso significa que vai ser mais caro, mas consigo num espaço de tempo mais curto atingir os objetivos que a gente quer em relação à salmonela.” No mundo desenvolvido, o nível de salmonela no plantel de aves é de 7% a 8%, enquanto no Brasil atinge 17%, por causa do tamanho do plantel avícola do País, conforme o secretário.

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