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O departamento aumentou em 2 milhões de toneladas as projeções para os embarques brasileiros de soja, prevendo 69 milhões de toneladas. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
O departamento aumentou em 2 milhões de toneladas as projeções para os embarques brasileiros de soja, prevendo 69 milhões de toneladas.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Acompanhando a tendência de consultorias e da própria Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Departamento de Agricultura dos Estados, o USDA também elevou suas projeções para a produção de soja no Brasil.

No último documento, de janeiro, os norte-americanos previam uma colheita de 110 milhões de toneladas. Mas, no relatório divulgado nesta quinta-feira (8), ampliaram a produção estimada para 112 milhões de toneladas. “O clima favorável durante o crescimento das plantas aumentou as perspectivas para as produtividades médias”, aponta o USDA.

Situação oposta vive a Argentina, que, para o departamento, deve ter sua produção reduzida em 2 milhões de toneladas na comparação com o relatório de janeiro, fechando o ciclo 2017/18 com 54 milhões de toneladas. O motivo, segundo o USDA, foi “a menor área semeada e os rendimentos reduzidos, resultado dos períodos de calor e estiagem fora de época”.

O USDA destaca ainda o aumento nos estoques norte-americanos de soja (estimados em 14,4 milhões de toneladas, 12,7% a mais do que o previsto em janeiro), em virtude das exportações desaquecidas pela forte concorrência do Brasil durante o mês.

O departamento, inclusive, aumentou em 2 milhões de toneladas as projeções para os embarques brasileiros de soja, prevendo 69 milhões de toneladas.

Milho

No caso do milho, o USDA não trouxe alterações quanto à projeção de produção do cereal no Brasil, porém, aumentou a previsão de embarques de 34 milhões de toneladas para 35 milhões de toneladas. Já para a Argentina, os norte-americanos derrubaram as estimativas de colheita em 3 milhões de toneladas, chegando a 39 milhões de toneladas por causa do clima. As exportações argentinas, para o USDA, também serão menores: 27,5 milhões de toneladas, contra os 29 milhões de toneladas projetados em janeiro. No caso dos Estados Unidos, com o aumento das exportações, impulsionadas por uma reação dos preços no mercado internacional, os estoques internos devem sofrer redução de 5% no comparativo com o relatório de janeiro, encerrando a temporada 2017/18 em 59,75 milhões de toneladas.

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