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Em volume, exportações  de grãos dos EUA alcançaram recorde de 159 milhões de toneladas | Arquivo/Gazeta do Povo
Em volume, exportações de grãos dos EUA alcançaram recorde de 159 milhões de toneladas| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

As exportações do setor agrícola dos Estados Unidos alcançaram US$ 140,5 bilhões no ano fiscal de 2017, o terceiro maior valor da história, com aumento de US$ 10,9 bilhões em relação ao desempenho de 2016.

A título de comparação, os produtos agropecuários exportados pelo Brasil em 2016 alcançaram receita de US$ 84,9 bilhões, contra US$ 129,6 bilhões obtidos pelos EUA no mesmo período.

O superávit comercial do setor agropecuário americano, que se repete há mais de 50 anos, totalizou US$ 21,3 bilhões, quase 30% a mais do que os US$ 16,6 bilhões do ano passado.

“A agricultura americana depende do comércio. É fantástico ver esse aumento das exportações e esperamos abrir novos mercados a partir dos casos de sucesso de hoje”, comemorou o secretário de Agricultura americano, Sonny Perdue. “Sou um sujeito do tipo plante-e-venda-você-mesmo. À medida que os produtores americanos seguirem plantando, o USDA seguirá ajudando a vender seus produtos ao redor do mundo”, completou.

A China é o maior cliente do agronegócio americano, com importações que totalizaram US$ 22 bilhões, seguida de perto pelo Canadá, com US$ 20,4 bilhões. As exportações de produtos agrícolas americanos para o México alcançaram US$ 18,6 bilhões, 6% mais do que no ano passado, enquanto os embarques para o Japão subiram 12%, faturando US$ 11,8 bilhões. Fechando a lista dos 10 maiores clientes, estão a União Europeia (US$ 11,6 bilhões), Coreia do Sul (US$ 6,9 bilhões), Hong Kong (US$ 4 bilhões), Taiwan (US$ 3,4 bilhões), Indonésia (US$ 3 bilhões) e as Filipinas (US$ 2,6 bilhões).

Em volume, as exportações de grãos dos EUA atingiram recorde de 159 milhões de toneladas, 11% a mais do que no ano fiscal de 2016; em receita, houve crescimento de 16%, alcançando US$ 51,4 bilhões.

O desempenho foi puxado pelos embarques de soja, que alcançaram recorde de 60 milhões de toneladas, resultando em receitas de US$ 24 bilhões. As exportações de milho, trigo e algodão também aumentaram. Os embarques de algodão cresceram 70% no período, com receita de US$ 5,9 bilhões; no trigo, crescimento de 21% e receita de US$ 6,2 bilhões; milho, aumento de 6% e receita de US$ 9,7 bilhões.

Vários outros produtos agrícolas ampliaram o volume exportado. No setor de lácteos, crescimento de 17% e receita de US$ 5,3 bilhões; na carne bovina, 16% de aumento e receita de US$ 7,1 bilhões; carne suína, 14% de incremento e receita de US$ 6,4 bilhões.

Na média, as exportações de hortifrutigranjeiros cresceram 3% e alcançaram faturamento de US$ 33,9 bilhões. O índice foi puxado para cima pelos embarques de castanhas, que aumentaram 8% e atingiram US$ 8,1 bilhões – o segundo melhor desempenho histórico. A exportação de alimentos processados e bebidas cresceu 2% e obteve receita de US$ 39,2 bilhões.

Segundo as estatísticas do USDA, as exportações respondem por 20% da renda agrícola americana e mantêm mais de um milhão de empregos dentro e fora das propriedades rurais.

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