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Plataforma online IoFish está em desenvolvimento e busca acompanhar em tempo real o bem-estar de peixes em tanques | Divulgação/
Plataforma online IoFish está em desenvolvimento e busca acompanhar em tempo real o bem-estar de peixes em tanques| Foto: Divulgação/

A chamada ‘internet das coisas’ está chegando aos tanques de peixes. Ainda que diversos produtores já tenham acesso a tecnologias para medir a temperatura da água e observar a produção, uma invenção do empreendedor André Nascimento, de Jaraguá do Sul (SC), promete facilitar o acompanhamento de criação de peixes centralizando as informações em uma plataforma online chamada IoFish.

A ideia é permitir ao aquicultor verificar em tempo real o bem-estar de peixes, a partir dos níveis de oxigênio e PH e da temperatura da água, além de mensurar a quantidade de ração necessária e até mesmo o crescimento de peixes.

“O aplicativo sugere boas práticas e ações. O produtor vai saber quando é a hora certa de jogar mais ração ou de ligar o aerador, por exemplo. O uso da ração passa a ser monitorado e racionalizado, evitando desperdícios. O mesmo ocorre com a energia elétrica necessária para fazer o aerador funcionar. Ou seja, a ferramenta gera uma economia significativa para o negócio”, explica.

Segundo o empresário, a ideia é aumentar a produtividade e a lucratividade por meio de informações estratégicas, que permitem aos aquicultores realizar ações imediatas a partir de relatórios gerados automaticamente.

“Devido ao controle, você sabe realmente o que acontece dentro da água. E sabe também o quanto o peixe está crescendo. Assim, vai aumentando a capacidade de produção por metro quadrado com padrões reais”, acrescenta.

O aplicativo está passando por testes na aceleradora de startups Spin Exponential Business e deverá ser oferecido pelo método de assinatura de aplicativos, pago por uma mensalidade.

“É um sistema viável, pois, segundo pesquisas, mais de 90% dos piscicultores acreditam que o acompanhamento correto da qualidade da água é um dos maiores fatores do sucesso nas produções. Mas apenas 10% fazem a análise dos parâmetros diariamente e 48% fazem análises apenas em períodos mensais ou bimestrais. Ou seja, está na hora de a internet das coisas fazer o trabalho que não está sendo feito pelo produtor de peixes”, esclarece Nascimento.

O aplicativo surge em um momento de expansão da aquicultura. Recentemente, a C.Vale inaugurou o maior frigorífico de peixes do Brasil.

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