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Empresa da JBS, Seara recebeu  Certificado de Compartimento Avícola do Ministério da Agricultura | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Empresa da JBS, Seara recebeu Certificado de Compartimento Avícola do Ministério da Agricultura| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Enquanto desde a semana passada a BRF vem enfrentando crise deflagrada pela terceira fase da Operação Carne Fraca, a concorrente JBS recebeu nesta quarta-feira (14) o Certificado de Compartimento Avícola, emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A unidade certificada fica em Itapiranga (SC) e é da marca Seara, uma das mais fortes do grupo dos irmãos Batista.

A Seara é a primeira empresa do setor de produção de frangos de corte, abate e exportação, no mundo, a receber esse reconhecimento, que dá à planta status sanitário diferenciado. Na prática, isso reduz as chances de a unidade catarinense sofrer com sanções comerciais impostas ao Brasil por mercados externos no caso de eventos sanitários relevantes.

“Esse reconhecimento comprova que fizemos investimentos importantes em nossos processos de qualidade, atendendo aos mais elevados níveis de exigência do mercado internacional e consolidando a Seara como referência na indústria alimentícia”, afirma Joanita Karoleski, presidente da empresa.

Compartimentação de aves

A chamada compartimentação tem o objetivo de prevenir a entrada de agentes que possam trazer doenças às aves. Na área de abrangência estabelecida, entram apenas ovos, pintos, ração e frangos para abate que venham de áreas pré-estabelecidas.

No caso da Seara, o projeto inclui 21 núcleos de granjas de matrizes, dois incubatórios e o frigorífico de Itapiranga, além da fábrica de rações de São Miguel do Oeste e de Itapiranga, ambas em Santa Catariana, 283 granjas de frangos de corte e três fábricas de maravalha (aparas de madeira utilizadas nas granjas).

“Trata-se de um projeto estratégico para a sustentabilidade de negócios da companhia, uma vez que o compartimento adota procedimentos com elevado nível de biossegurança”, explica José Antonio Ribas Junior, diretor de Agropecuária da Seara.

Segundo a empresa, os trabalhos iniciaram em 2017 a partir uma iniciativa conjunta com Organização Mundial da Saúde (OIE), o Mapa, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) e o governo de Santa Catarina.

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