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“Não está afastada a ampliação de incentivos fiscais, caso seja necessário”, disse o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico de MS, Jaime Verruck. | Divulgação/MPT
“Não está afastada a ampliação de incentivos fiscais, caso seja necessário”, disse o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico de MS, Jaime Verruck.| Foto: Divulgação/MPT

Após a confirmação de que a JBS vai encerrar as atividades no frigorífico de Coxim (MS), com 620 trabalhadores, o governo do estado afirmou que vai procurar a empresa para encontrar uma solução para o problema ,que acabou levando à suspensão das operações. “Caso a JBS não demonstre interesse, o governo vai procurar outro grupo para assumir a planta”, informa , em nota divulgada nesta sexta-feira (3).

O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, se reuniu nesta quinta-feira (2) , na Assembleia Legislativa, com o prefeito de Coxim, Aluísio São José, entre outros políticos, para discutir a situação.

Segundo o prefeito, o fechamento do frigorífico é bastante negativo para a cidade, pois é a maior empresa local. “O frigorífico vinha abatendo cerca de 400 cabeças por dia e era o único em operação na região norte”, diz o prefeito na nota do governo de Mato Grosso do Sul. “O que aconteceu foi uma desavença sobre valor do arrendamento, mas estamos vendo a disposição e a rapidez do governo em intervir e solucionar”, disse o prefeito, na nota.

A estratégia primeira do governo é insistir com a JBS, segundo o secretário Jaime Verruck. O governador Reinaldo Azambuja deve falar diretamente com o presidente do grupo. “Não está afastada a ampliação de incentivos fiscais, caso seja necessário”, disse Verruck.

A unidade de Coxim trabalhava exclusivamente com abate de bovinos. E, segundo a JBS, após tentativas de negociação com a locatária do estabelecimento (River Alimentos Ltda.) não foi possível chegar a um acordo que permitisse a manutenção da operação.

A JBS encerrou as atividades de quatro unidades de carne bovina, apenas nesta semana, em São Paulo, Goiás e no Rio de Janeiro. Além da unidade de Coxim (MS), cujo anúncio do término da operação foi feito na quarta-feira (1º) , em virtude do término do contrato de sublocação da unidade, a companhia confirmou que também deixou de operar as unidades de Santa Fé do Sul (SP) e Cachoeira Alta (GO), seguindo decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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