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Edição anterior do Agroleite, em Castro (PR): neste ano, empresas da Nova Zelândia vão  entrar no Brasil por meio do evento. | Arquivo /Gazeta do Povo
Edição anterior do Agroleite, em Castro (PR): neste ano, empresas da Nova Zelândia vão entrar no Brasil por meio do evento.| Foto: Arquivo /Gazeta do Povo

Ao contrário da vizinha Austrália, que anunciou novas vantagens para atrair brasileiros, a Nova Zelândia está fazendo o caminho inverso. Três empresas neozelandesas vão iniciar oficialmente as atividades em terras tupiniquins durante um dos mais tradicionais eventos da cadeia leiteira no Brasil, o Agroleite, que acontece de 15 a 19 de agosto em Castro (PR).

O encontro, promovido pela cooperativa Castrolanda, marcará o início das atividades das companhias Gallagher, Milkbar e NZ Pump. As empresas chegam ao Brasil com o apoio da agência para o desenvolvimento do comércio internacional da Nova Zelândia, da New Zealand Trade & Enterprise (NZTE).

“Temos observado um cenário de grandes oportunidades. A demanda crescente do agronegócio brasileiro por soluções que melhorem a eficiência de seus processos vem ao encontro das ofertas neozelandesas para o setor, o que justifica a chegada de novos players”, explica Nick Swallow, Comissário de Comércio da Nova Zelândia para o Brasil.

Conheça as empresas

A Gallagher está retomando as atividades no Brasil e é uma das empresas líder em fabricação e comercialização de soluções para a gestão animal e já atua em 130 países, com mais de mil funcionários, e será representada pela Mustad Agro, parceira da Gallagher também na Argentina, Paraguai e Uruguai.

Já a Milkbar aposta no Brasil para expandir suas soluções de sistemas de cria de bezerros, com foco na alimentação dos animais. Antes do desembarque, foram realizados testes no Brasil e na Nova Zelândia que comprovaram ganho de peso até 10% superior que o de bezerros alimentados com baldes, de acordo com a companhia.

Por fim, a NZ Pump atua com fabricação de dispensers e acessórios para bombear líquidos há mais de 25 anos e aposta na viabilização de seus produtos por meio de parceiros locais.

Além dessas três empresas, também participam da Agroleite as empresas outras quatro companhias da Nova Zelândia: a LIC, por meio de seu distribuidor Gensur (principal empresa de melhoramento genético da Nova Zelândia), a PGW Sementes (maior empresa de sementes forrageiras temperadas do Hemisfério Sul), a Simcro (líder mundial no fornecimento de dispositivos para aplicação de medicamentos para a indústria veterinária) e a Tru-Test (líder mundial na fabricação de balanças eletrônicas para animais, leitores de identificação eletrônica e em equipamentos para medição de leite).

Oportunidades da Nova Zelândia

A New Zealand Trade & Enterprise já trouxe ao Brasil mais de 70 empresas neozelandesas de diversos setores. O país da Oceania foi considerado o melhor país do mundo para se fazer negócios, conforme o relatório Doing Business Report 2017, do Banco Mundial.

Em relação ao agronegócio, a Nova Zelândia é o maior exportador mundial de laticínios e carne ovina do mundo. O país também é forte exportador de carne bovina, lã, kiwi, maçãs e frutos do mar.

Com 4,5 milhões de habitantes, a produção neozelandesa atende a 40 milhões de pessoas em 100 países, com exportações de cerca de 80% dos alimentos que produz. Além de alimentos e produtos alimentícios, possui forte produção de bebidas e tecnologias para o processamento de alimentos, como manuseio, carga e descarga de materiais a granel, refrigeração, automação industrial. Os softwares de gestão da Nova Zelândia são outra especialidade exportada pelo país.

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