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A presidente do Chile, Michelle Bachelet. País foi um dos primeiros a suspender importações de carne brasileira após a operação Carne Fraca. | Gobierno de Chile/Divulgação
A presidente do Chile, Michelle Bachelet. País foi um dos primeiros a suspender importações de carne brasileira após a operação Carne Fraca.| Foto: Gobierno de Chile/Divulgação

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, disse que espera poder logo comer carne brasileira. De passagem por Genebra na quarta-feira (29) para reuniões na OMC, ela foi questionada se já havia voltado a consumir a carne nacional. “Espero que logo”, disse.

O Chile foi um dos países que, assim que eclodiu a Operação Carne Fraca, impuseram uma barreira ao produto brasileiro. Nesta semana, porém, a restrição foi modificada e apenas os 21 estabelecimentos implicados no escândalo foram mantidos fora do comércio bilateral.

Segundo o Serviço Agrícola e de Gado do Chile, a mudança foi estabelecida depois que o governo brasileiro deu detalhes sobre a Operação Carne Fraca e demonstrou que existiam apenas 21 estabelecimentos sob suspeita. Apesar de liberar o restante do comércio, os chilenos indicaram que fariam “um controle exaustivo”.

Na semana passada, o governo brasileiro havia alertado na OMC que estaria atento a eventuais arbitrariedades de governos que colocassem restrições à carne nacional.

Se o centro do debate é a carne, o Brasil ainda enfrenta questionamentos na OMC nesta semana em relação a outros assuntos. Governos europeus e dos EUA levantaram as barreiras existentes contra vinhos importados nas reuniões da OMC, alertando que certas exigências da Anvisa seriam “desproporcionais”.

Na agenda, há outro debate sobre a erva mate. O Brasil quer que reconheçam sua produção como erva orgânica.

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