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Queda na produção de feijão,especialmente o carioca, fez índice que mede estoques nos supermercados cair. | ALBARI ROSA/ALBARI ROSA
Queda na produção de feijão,especialmente o carioca, fez índice que mede estoques nos supermercados cair.| Foto: ALBARI ROSA/ALBARI ROSA

Depois de quatro meses de queda, voltou a subir a ruptura nos estoques dos supermercados em agosto deste ano, segundo pesquisa da NeoGrid/Nielsen. A falta de produtos nas gôndolas aumentou, puxada sobretudo pela queda na produção de alimentos, em especial o feijão, o leite e seus derivados.

O índice que mede a falta de produtos ficou em 9,72% em agosto ante um patamar de 9,5% em julho.

A quebra da safra de feijão provocada pelo regime de chuvas e a menor produção de leite colocaram estes itens entre os que mais faltaram nas lojas no último mês. No caso do feijão, a ruptura foi de 15,24%. Na lista dos mais ausentes nas prateleiras, o feijão foi seguido pelo doce de leite, com ruptura de 14,68%, pipocas doces, com 14,64%, e leite longa vida, 14,39%.

Para além da menor disponibilidade destes alimentos, os supermercados ainda sentem efeitos da instabilidade no ambiente macroeconômico. A NeoGrid considera que, mesmo tendo caído depois de um pico de 13% em janeiro, a ruptura nos supermercados segue acima da média. O patamar histórico de ruptura no setor é de cerca de 8%.

O estudo considera, porém, que há tendência de melhoria. “Já tivemos uma melhora na credibilidade dos empresários na economia e os varejistas passaram a variar o sortimento de produtos e abastecer as lojas na expectativa de aumentar as vendas”, comenta em nota o diretor de Relacionamento do Varejo da NeoGrid, Robson Munhoz.

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