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Um dos mitos mais comuns entre os motoristas é de que manter o carro no ponto morto durante as descidas ajuda a diminuir o consumo. Mas, nos veículos com injeção eletrônica, que correspondem à maioria dos que estão em circulação de 20 anos para cá, não é bem assim. Segundo os profissionais consultados pela Gazeta do Povo, neste sistema, a ‘banguela’ gasta mais, porque o veículo não deixa de injetar combustível no motor. “Quando o carro desce engrenado, ele corta a injeção, o que resulta em um consumo zero”, diz Laurindo. O professor acrescenta que a atitude também torna a condução mais segura ao dar mais controle sobre o carro. | Ilustrações: Benett
Um dos mitos mais comuns entre os motoristas é de que manter o carro no ponto morto durante as descidas ajuda a diminuir o consumo. Mas, nos veículos com injeção eletrônica, que correspondem à maioria dos que estão em circulação de 20 anos para cá, não é bem assim. Segundo os profissionais consultados pela Gazeta do Povo, neste sistema, a ‘banguela’ gasta mais, porque o veículo não deixa de injetar combustível no motor. “Quando o carro desce engrenado, ele corta a injeção, o que resulta em um consumo zero”, diz Laurindo. O professor acrescenta que a atitude também torna a condução mais segura ao dar mais controle sobre o carro.| Foto: Ilustrações: Benett

De olho no ar-condicionado

O ar é um vilão unânime do alto consumo de combustíveis nos veículos. Em média, o equipamento suga cerca de 10% da potência dos motores para manter-se em funcionamento, o que causa grande impacto principalmente nos modelos menos potentes. De acordo com o professor do Departamento de Engenharia Mecânica da PUCPR, Carlos Laurindo, até os 60 km/h as janelas abertas são a melhor opção para gastar menos. Já aos 100 km/h, tanto o ar quanto as janelas têm praticamente a mesma influência nos gastos. Outra dica é manter-se nos limites de velocidade. Quanto mais próximos da potência máxima, mais gasolina é injetada no bloco.

Trocas na hora certa

Trocar as marchas no momento certo também contribui para a maior eficiência do propulsor, conta Erthal. Nos carros 1.0, em geral as trocas podem ser feitas em rotações mais baixas, declara o professor. Entretanto, ele indica aos condutores lerem o guia do veículo para realizar as trocas dentro das velocidades e do giro mais adequado. Outro ponto lembrado por Carlos Laurindo é que quanto maior a capacidade do motor, mais combustível será necessário para fazê-lo funcionar. Portanto, os 1.0 são mais aconselháveis para o uso urbano, enquanto que os mais potentes são as melhores escolhas para quem pega a estrada com frequência.

Consciência no trânsito

Manter-se dentro dos limites de velocidade não só livra os motoristas de acidentes e multas, mas também de não tirar a carteira do bolso o tempo todo para abastecer o veículo. Arrancadas bruscas e ultrapassagens em alta velocidade na cidade são exemplos de atitudes no volante que exigem mais do bloco e, consequentemente, mais combustível. Não levar bagagens demais em viagens e consultar o manual do veículo são outras ações que contribuem para uma direção mais econômica. Além disso, manter as rodas de fábrica e não pôr elementos como aerofólios para ‘tunar’ contribuem para que ele tenha o melhor aproveitamento e não gaste mais do que deva.

Em tempos em que a média da gasolina bate a marca dos R$ 3,22 em Curitiba, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), qualquer atitude no volante para reduzir os gastos com combustível faz a diferença para o motorista. Desde a manutenção regular do veículo até a troca de marchas no momento certo podem surpreender o condutor nas contas do fim do mês. Conheça algumas atitudes para gastar menos:

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