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 | Jonathan CamposGazeta do Povo
| Foto: Jonathan CamposGazeta do Povo

Ter um carro é sinônimo de conforto e praticidade no dia a dia. No entanto, os custos para mantê-lo podem ser altos e, às vezes, inesperados. Se você estiver pensando em comprar um veículo é essencial fazer um bom negócio para evitar prejuízos financeiros. 

A reportagem conversou com Rafael Galante, economista que trabalha no setor automotivo há 14 anos e é consultor na Oikonomia Consultoria Automotiva, de São Paulo. Ele elencou 5 erros que as pessoas geralmente cometem na hora de comprar um carro. 

Confira o que você não deve esquecer para fazer uma boa aquisição: 

1. Não saber qual carro você realmente precisa 

A maioria dos consumidores é movida por impulso. Seja através dos vendedores ou então da publicidade. O que conta aqui é o consumidor mensurar a sua real necessidade. 

Rafael Galante explica que dentro do universo de carros novos, alguns segmentos como picapes pequenaspicapes grandes têm se destacado, por exemplo. 

“Mas devemos lembrar que esses dois tipos de veículos são tradicionalmente de carga. Se a família for crescer, a falta de espaço poderá ser um problema”, afirma. 

Além disso, custo de manutenção desses veículos é mais caro. Contudo, como são ‘populares’  acabam sendo procurados sem real necessidade. Entenda de que tipo de carro você precisa. 

2. Não saber quanto pode pagar 

Segundo o especialista, outro erro comum é o conceito “Casas Bahia”, no qual o consumidor vê a parcela, mas não o custo total do carro. “O carro é como um filho. Junto com a prestação mensal vem o custo de manutenção, seguro, combustível, estacionamento, pedágio e afins”, diz. 

Os gastos devem ser colocados na ponta do lápis. Além disso, o consultor sugere que o consumidor veja as melhores opções de financiamento. “Talvez o seu banco ou o banco da montadora não tenha a melhor taxa... o ideal é pesquisar”, aconselha. 

3. Comprar pela quantidade de opcionais 

Às vezes, compramos um modelo por causa da quantidade de opcionais que ele oferece. Isso seria o “diferencial” do carro frente a um concorrente. Mas segundo Galante, a pergunta que se deve fazer é: "Eu preciso disso? Isso é um diferencial que justifica eu pagar “x” a mais pelo carro?”

É preciso avaliar se vale a pena empenhar uma quantia maior. 

LEIA MAIS: Dez dicas para se dar bem na compra de um carro usado

4. Instalar acessórios fora da loja oficial 

Ao comprar um carro em uma concessionária, você possui garantia (seja a de fábrica ou a dada pelo lojista) do veículo. Se o consumidor for adicionar acessórios no automóvel, ele aconselha que seja por meio da concessionária. 

“Geralmente é um pouco mais caro, mas espere, junte dinheiro e depois equipe o carro, se for o caso. Dependendo do acessório e do local que for instalar, corre o risco de perder toda a garantia do automóvel. O barato sai caro. Os acessórios são – em geral – mais caros pelo fato de serem os recomendados pela montadora”, afirma. 

LEIA MAIS: Dicas para manter o carro sempre novo e, de quebra, valorizá-lo na revenda

5. Não fazer um test drive 

Em geral as pessoas esquecem o básico: o test drive. O especialista afirma que é essencial experimentar o carro antes de comprar. 

“O modelo pode ser incrível, mas também pode ser pequeno demais, pode não acomodar a família inteira, pode ter a dirigibilidade ruim para você. É algo tão simples, mas nem todas as pessoas realmente fazem. É mais comum quando se busca um carro usado”, explica Galante.

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