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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Por mais comum que uma chave de carro possa parecer, a perda ou a quebra dela pode gerar não só o transtorno para providenciar uma nova, e evitar que a cópia mantida em casa vire ‘filha única’, mas também um desfalque razoável no bolso.

Quase todas trazem de fábrica dispositivos antifurtos, conhecidos como transponder, que tornam o serviço não tão simples e barato como fazer a réplica de uma chave de casa. O sistema é dotado de um código secreto que permite ao comando eletrônico da injeção liberar a partida.

Além do custo, é preciso um pouco de paciência para ter o novo item. A maioria das concessionárias não possui a peça em estoque. A espera dura de três a dez dias úteis, uma vez que o pedido é feito para a fabricante do veículo.

Gasto alcança R$ 4 mil em modelos premium

Antigamente, uma chave de carro possuía a simples função de abrir, fechar e ligar o carro. A evolução, porém, permite agora que seja capaz também de memorizar as preferências do motorista, como posições de banco, temperatura do ar-condicionado e regulagens dos retrovisores.

A tecnologia keyless, por exemplo, possibilita destravar o veículo e dar a partida sem tirar a chave do bolso.

Toda essa modernidade está mais presente em automóveis do segmento premium. Por isso, o valor para substituir uma chave perdida ou quebrada acaba sendo proporcional ao valor do carro. Pode alcançar mais de R$ 4 mil se somados também a mão de obra e a codificação, que nesta categoria de mercado varia de R$ 1 mil a R$ 2,5 mil.

A demora também é maior em relação aos modelos mais acessíveis. Gira de 20 a 30 dias.

“Além de mais recursos, o acabamento e a qualidade dos componentes também são fatores que impactam nos valores”, explica Fabio Almeida, gerente da Euro Import Jaguar Land Rover, em Curitiba.

Preços

Das marcas ouvidas, a Porsche é quem cobra mais: R$ 2 mil pela cópia da chave do 911 Turbo. Um pouco menos desembolsará o dono de um Land Rover Evoque, R$ 1,8 mil, e do Jaguar XJ, R$ 1,7 mil, faixa de preço esta também verificado no Mercedes-Benz Classe C. A Audi pede R$ 1,5 mil para repor o componente no A3.

Consultamos lojas de Curitiba para saber o tamanho do rombo com o extravio do componente. Se ele for de um Honda Civic, por exemplo, o dono desembolsará de R$ 1,2 mil a R$ 1,7 mil. Esta variação dependerá do tipo de chave, que costuma oferecer outras funções além de abrir e fechar a porta e ligar o carro.

“O cliente pode escolher apenas reprogramar o código ou também trocar todo o jogo de cilindro das portas. Apesar de a chave perdida não possuir mais o segredo da ignição, ela ainda consegue destravar o veículo. Trocar as fechaduras eliminaria esse risco”, aconselha Marcelo Alves, consultor técnico da Honda Niponsul. O tempo de espera é de sete a dez dias.

No Toyota Corolla, o custo da peça é de R$ 1 mil, caindo para R$ 500 no Etios. Valores semelhantes aos da Nissan. A marca cobra R$ 1 mil pela chave do novo Sentra e R$ 650 para o New March. Já na Citroën, são R$ 275 no hatch C3 e R$ 538 no C4 Lounge.

O custo médio cai um pouco para quem tem algum dos modelos campeões de venda. Na Fiat, a média é de R$ 500 para a picape Strada e de R$ 400 para o Palio. A Chevrolet cobra R$ 428 no Onix, a Volkswagen, R$ 350 no Gol, a Ford, R$ 346 no Ka, e a Hyundai pede R$ 300 na peça do HB20.

Vale ressaltar que nos valores informados não estão embutidos os serviços de mão de obra e codificação, cuja média praticada varia de R$ 290 a R$ 750.

Chaveiro

É possível ainda recorrer a chaveiros profissionais para realizar o serviço. O preço gira de R$ 150, para os modelos mais simples, a R$ 1,5 mil, nos mais sofisticados. “Temos aparelhos que fazem a leitura dos códigos e das senhas, caso o cliente não possua tais informações”, informa Robson Santos, proprietário da Chaveiro Santos, na capital.

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