‘Dia sem impostos’ faz protesto com desconto de R$ 15 mil para Peugeot 208

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Que o carro no Brasil é caro, isso não é novidade. E a justificativa das fabricantes para a etiqueta salgada é a alta carga tributária cobrada pelo governo . Segundo a Anfavea, associação que congrega as montadoras no país, os impostos (ICMS, PIS/Cofins e IPI, além de outras tributações menores como IOF, Cide, INSS e ISS) representam de 48 % a 55% nos preços dos automóveis feitos em solo brasileiro.

Para mostrar que o discurso das marcas não é uma bravata, um Peugeot 208 Active zerinho será vendido com 28% de desconto no Dia da Liberdade de Impostos, que acontece no próximo dia 1.º de junho em 12 estados, mais o Distrito Federal. A redução no caso do Peugeot equivale a quase R$ 15 mil, o que faz o preço do modelo cair de R$ 52,3 mil para R$ 37,3 mil.

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Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem), que idealizou a ação nacional, o valor menor seria o adequado se as taxas não fossem tão abusivas. Apenas uma unidade do veículo com preço mais atraente será negociada, e pela concessionária Champion Peugeot, do Distrito Federal. “Os impostos não deixarão de ser pagos, mas esse custo será bancado pelos empresários, e não repassado ao consumidor”, diz Raphael Paganini, coordenador da campanha e presidente da CDL Jovem DF. 

Para ter a chance de comprar o carro, os consumidores terão de ir até um dos três postos de combustíveis da Jarjour, que participa da campanha, e fazer um palpite de qual valor estará marcando o impostômetro – uma espécie de medidor de quanto imposto pagamos por minuto no Brasil - no momento em que acabar o estoque de 45 mil litros de gasolina vendida sem impostos. O impostômetro será pausado e quem chegar mais perto do valor final poderá comprar o veículo.

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O 208 ‘mais barato’ é apenas um dos produtos desonerado em 1.º de junho. Vários outros, entre eles o carro e também a gasolina, serão negociados sem os impostos que incidem sobre eles.

Confira abaixo como ficariam os valores dos dez carros mais vendidos do país sem a incidência dos impostos que totalizam uma média de 48%, segundo a Anfavea.