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A estratégia agressiva de preços do Renault Kwid já começa a fazer efeito na concorrência. A Fiat anunciou um desconto de R$ 3.790 para o Mobi na versão intermediária Like 1.0, que cai de R$ 39.780 para R$ 35.990 - em algumas praças, como Curitiba, o valor é de R$ 36.890.

O novo valor é apensas R$ 1 mil acima da configuração 1.0 Zen do Kwid (R$ 34.990), que, segundo a Renault, será a mais vendida do modelo. 

A fabricante italiana não quer que a nova sensação do mercado venha brecar o crescimento de vendas do seu subcompacto, que em julho figurou entre os dez carros mais vendidos do país.

Já o Mobi 1.0 Easy, de entrada, sai por R$ 34.210, bem acima dos R$ 29.990 pedidos pelo Kwid 1.0 Life, o mais básico - ambos sem direção com assistência, vidros elétricos e ar-condicionado - itens presentes nas intermediárias.

No comparativo entre Mobi Like e Kwid Zen, o Renault leva vantagem por oferecer de série direção elétrica (hidráulica no Fiat), Isofix (fixação para cadeirinha infantil), airbags laterais (além dos frontais obrigatórios) - aliás, o único do segmento com as bolsas infláveis adicionais. 

Mobi Like, por sua vez, traz alguns componentes ausentes no rival, como direção com regulagem de altura, banco traseiro bipartido e conta-giros no painel.

Fiat é movido pelo motor 1.0 EVO, com quatro cilindros, que entrega 73/ 75 cv e 9,5/ 9,8 kgfm (gasolina/ etanol), enquanto o Renault traz o propulsor 1.0 SCe, de três cilindros, que entrega 66/ 70 cv e 9,4/ 9,8 kgfm (g/e). 

Apesar da diferença de potência entre os modelos, o Kwid leva vantagem no desempenho, especialmente em acelerações retomadas, pela diferença de peso (somente 786 kg contra os 946 kg do Fiat).

Maior ritmo de produção

A intensa procura pelo Kwid na pré-venda fez a Renault aumentar o ritmo de produção na fábrica de São José dos Pinhais (PR). O objetivo é reduzir o tempo de espera do carro pela metade - atualmente, quem reserva o veículo com o sinal de R$ 1 mil tem de esperar pelo menos 60 dias para levá-lo para casa. 

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