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A Mercedes-Benz será a primeira marca de luxo a entrar no segmento de picapes médias. A marca alemã revelou em Estocolmo, na Suécia, a inédita Classe X, ainda como protótipo.

O visual, porém, está bem próximo da versão final que será produzida também em Córdoba, na Argentina, de onde chegará ao Brasil e a outros países da América Latina até 2020.

O modelo nasceu de uma parceria entre a Mercedes e a aliança Renault-Nissan, usando como base a plataforma da nova geração da Nissan Frontier (NP300), outra que será feita no país vizinho, a partir de 2017, e desembarca por aqui em 2018.

A Renault Alaskan, recém-lançada na Colômbia e que virá para o Brasil daqui dois anos, também é derivada da Frontier.

Dieter Zetsche (ao centro), diretor mundial da Mercedes-Benz Automóveis, apresenta o protótipo da Classe X em Estocolmo.Vilhelm Stokstad/AFP

A Classe X fará sua estreia mundial até o fim de 2017, primeiramente no mercado europeu, australiano e sul-africano, com a produção concentrada na fábrica da Nissan em Barcelona, na Espanha. Ela não será vendida nos Estados Unidos, uma vez que mercado lá é dominado pelas picapes grandes.

A Mercedes exibiu duas versões no evento sueco, ocorrido nesta terça-feira (26), ambas com cabine dupla e capacidade para levar cinco ocupantes.

A ‘stylish performer’, com pintura branca, rodas de 22 polegadas e design mais clássico, com direito a detalhes de madeira, alumínio polido e escovado no interior.

Já a ‘powerful adventurer’, em amarelo, é uma prévia da capacidade fora de estrada da picape. Com 1,90 metro de altura, ela exibe grande distância do solo e pneus para todos os terrenos.

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Versões conceitos: ‘stylish performer’ (direita) e ‘powerful adventurer’. Mercedes-Benz /Divulgação

Vilhelm Stokstad/AFP

Os mercados das picapes médias

Na Austrália, 14,1% da frota circulante é formada por picapes, sendo o país no mundo que mais consome esse tipo de veículo médio. Logo depois aparece a Argentina, com 11,6% dos veículos emplacados. No Brasil, a participação das picapes médias nas vendas totais é de quase 5%. Na Alemanha é de 0,5%, no Reino Unido, 1,3%, na Turquia, 1,4%, e na Rússia, 0,8%.

A fabricante adiantou que a versão topo de linha será equipada com um potente motor V6 turbodiesel e tração permanente nas 4 rodas com gerenciamento eletrônico, inclusive para o bloqueio do diferencial traseiro.

Porém, não deu mais detalhes sobre potência e torque. Revelou apenas que poderá transportar até 1,1 tonelada na caçamba ou puxar até 3,5 toneladas.

Uma das possibilidades ventiladas em Estocolmo é a adoção do motor do Classe S, de 258 cv, associado ao câmbio automático de sete velocidades.

A Nissan emprestará ainda opções de propulsores quatro cilindros a gasolina e diesel sobrealimentados por turbina, além de um câmbio manual.

Vilhelm Stokstad/AFP

Luxo para desfilar

Mercedes-Benz/Divulgação

Apesar da capacidade de carga, a Classe X terá como público alvo quem busca mais uma picape para desfilar na cidade, do que propriamente encher a cabeça ou encarar terrenos acidentes, como acontece hoje em dia no Brasil com a Toyota Hilux, Chevrolet S10 e Ford Ranger.

A marca acredita que a combinação conforto e luxo de um carro de passeio com a aptidão de um utilitário ditará o segmento das picapes médias nos próximos anos.

Por isso, a empresa prevê atrair também o consumidor de sedãs, SUVs e vans. Recursos tecnológicos não faltarão para satisfazer o consumidor mais exigente, como diversos sistemas de auxílio à condução, como câmeras, sensores de obstáculos e radar.

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