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O Ford Fusion Hybrid possui o sistema EV+, que combina o GPS a um programa que reconhece os destinos frequentes do veículo | Antônio More /
Gazeta do Povo
O Ford Fusion Hybrid possui o sistema EV+, que combina o GPS a um programa que reconhece os destinos frequentes do veículo| Foto: Antônio More / Gazeta do Povo

Depois que os guias de papel com todos os mapas da cidade foram substituídos por aparelhos de GPS, muita coisa mudou. Além de mapear caminhos, indicar rotas mais vantajosas e avisar sobre o trânsito, os navegadores devem ganhar ainda mais funcionalidade em breve.

É o caso da tecnologia eHorizon desenvolvida pela empresa alemã Continental. Ela é capaz de analisar a topografia da pista e fornecer informações essenciais de segurança ao condutor, como declives e aclives acentuados. Assim, pode também preparar o veículo para uma descida íngreme após uma curva, por exemplo.

“O sistema também auxilia na economia de freios e ajuda a poupar cerca de 3% de combustível”, diz Eduardo Zanlorenzi, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Continental. Por enquanto, a tecnologia só é usada em frotas comerciais. “Ainda não há demanda para veículos de passeio”, afirma o gerente.

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Híbridos

A estratégia de avaliar a necessidade de aceleração é comum nos veículos híbridos. O Ford Fusion Hybrid possui o sistema EV+, que combina o GPS a um programa que reconhece os destinos frequentes do veículo. Com essas informações, o equipamento ajusta o comportamento do carro para otimizar o consumo da bateria.

Já o Toyota Prius, vendido regularmente no Brasil desde 2013, indica ao motorista a necessidade de acelerar ou desacelerar de acordo com o terreno, a fim de economizar energia ou gasolina. “Monitorar a estrada é uma das principais estratégias para aumentar a autonomia dos híbridos”, diz Roberto Braun, gerente de assuntos governamentais da Toyota.

Outra tecnologia que amplia a relevância do GPS está sendo desenvolvida pela multinacional sueca Ericsson. O Connected Traffic Cloud (tráfego conectado em nuvem) é uma solução que agrega e unifica informações de fontes como Google Maps, Waze e rádios de monitoramento.

“As informações são repassadas para as autoridades e ajudam a tomar decisões que podem amenizar congestionamentos”, diz Alberto Rodrigues, diretor da Ericsson.

Na prática, funciona assim: se um acidente acontecer na avenida 23 de Maio, em São Paulo, será possível calcular em quanto tempo haverá reflexos na Marginal Tietê e já iniciar uma operação.

A Ericsson pretende vender o software para prefeituras e transportadoras. “Já estamos com as negociações avançadas”, diz Rodrigues.

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