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| Foto: Antônio More / Gazeta do Povo GAZETA

As placas de carro com padrão Mercosul começam a vigorar no Brasil a partir de 1.º setembro e com a mudança sairá de cena a famosa placa preta que identifica carros antigos e clássicos.

Pelo novo padrão, todas as placas virão com fundo branco. O que mudará, conforme a finalidade do veículo, será a cor das letras e dos números. E eles serão cinza para os carros de colecionadores.

Quem faz parte deste grupo de proprietários deverá proceder a alteração para o novo sistema de identificação até 31 de dezembro de 2023, ou se antes fizer a transferência de propriedade ou de município. 

No Brasil são cerca de 25 mil veículos circulando com placa preta, segundo estima a Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA). Para ter direito à identificação personalizada é preciso ter um veículo com mais de 30 anos de fabricação e com, no mínimo, 80 pontos (de um total de 100) em critérios de originalidade e conservação.

>>Veja como ficará a nova placa padrão Mercosul

Mas para não acabar com o simbolismo e a tradição da placa preta, que atrai mais adeptos a cada ano, a FBVA estuda criar e apresentar aos órgãos reguladores uma 'nova' placa preta, que receberia o nome de ‘placa de veículo histórico’.  Ela não substituiria o equipamento oficial de identificação, mas poderia ser fixada próxima do mesmo. 

De acordo com a FBVA, para merecer esta nova certificação os critérios seriam ainda mais rigorosos do que os atuais para liberação da placa de colecionador. A exigência seria algo em torno de 95 pontos no quesito originalidade, prevê a entidade.

Entenda como conquistar a placa preta

Conheça os itens obrigatórios para a certificação
  • É preciso se submeter à avaliação de um clube credenciado ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), com vistoria presencial, para comprovar que o veículo em questão atende a uma série de exigências. Se cumprir com os critérios, será emitido o Certificado de Originalidade.
  • Somente veículos com mais de 30 anos podem tirar a placa preta.
  • É necessário que o carro conserve os itens originais. Como muitas peças de carros antigos não são mais fabricadas, a exigência é que 80% das peças originais estejam no veículo.
  • Estar em bom estado.
  • Manutenção da cor original do veículo. Cores que não existiam na versão original não são permitidas.
  • Não é necessário ter itens de segurança que não são originais de fábrica.
  • Modificações mecânicas são desclassificatórias.
  • Após obter o Certificado de Originalidade, o proprietário deve conservar o carro, já que avaliações anuais são exigidas para renovação.
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