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Perder ou quebrar a chave do carro hoje em dia, na era dos imobilizadores de motor, causa mais do que um desconforto momentâneo por não conseguir entrar no veículo: pode acarretar um enorme prejuízo no bolso, ainda mais se ela é "filha única". Quase todos os modelos saem de fábrica com um dispositivo antifurto na chave, conhecido como trans­­ponder. Ele é dotado de um código secreto que "autoriza" o co­­mando eletrônico de injeção a liberar a partida.

Na Fiat, o sistema recebe o nome de Fiat Code e possui duas gerações. Em ambas, o cliente, no momento da compra, recebe um cartão contendo todas as informações eletrônicas do veículo. No caso de sumiço da chave, o proprietário terá de levar o carro a uma revenda da marca, que providenciará via fábrica a confecção de uma nova, que de­­mora de cinco a dez dias para ser en­­tregue. O cliente pode escolher en­­tre apenas reprogramar o código ou também trocar to­­do o jo­­go de ci­­lindro das portas. Ape­­sar de a cha­­ve perdida não possuir mais o segredo da ignição, ela ainda pode abrir as portas. Trocar as fechaduras eliminaria esse risco, explica Nílton César dos Santos, líder de oficina da Ba­­rigüi Veículos, em Curitiba. No en­­tanto, o custo do serviço aumentaria de duas a três vezes.

O gasto médio para uma nova chave do Palio ou Idea, com o Fiat Code da 2.ª geração, é de R$ 100. Já no Stilo, que oferece chave com trans­­ponder (alarme) e telecomando (abertura das portas e vidros), o preço alcança R$ 750.

Na General Motors, o preço de uma nova chave é de R$ 350 no Astra e chega a R$ 500 no Vectra. Já no Cel­­ta e no Corsa, que requerem apenas a codificação simples, o custo cai para R$ 185. "Vale lembrar que o código do sistema é imprescindível para confeccionar uma nova chave. Caso o cliente não tenha, será necessário a recuperação dos números na fábrica. Esse serviço custa R$ 45", ressalta Patrícia Cristine, funcionária da CCV Veículos, na capital.

O imobilizador da Ford recebe o nome de Pats (Sistema Passivo Antifurto). A chave custa em média R$ 280 nos veículos do segmento compacto como Ka e Fiesta, e R$ 270 nos médios, como Ecosport. No Fusion, onde há também a necessidade da troca do conjunto de cilindros, o gasto atinge R$ 550. Uma curiosidade no Focus é que a chave do modelo antigo é mais cara do que no atual. Para a linha anterior a substituição sai por R$ 310 na co­­di­­ficada e R$ 245 na simples, diante dos R$ 270 e R$ 190, respectivamente, no mo­­­­de­­lo atual.

O pedido de uma no­­va chave na Volks­­­­­­wagen dura de 10 a 15 dias. Os custos no Gol G5 são de R$ 370 (simples) e R$ 820 (telecomando). No Golf, pode chegar a R$ 1.300.

Se o consumidor quiser optar pe­­lo mercado paralelo, em chaveiros profissionais, o preço médio para as marcas tradicionais do mercado nacional varia de R$ 60 (codificação simples) a R$ 500 (mais sofisticada). "Não há a necessidade de trazer código de segurança, pois temos aparelhos que ‘puxam’ a senha", diz Wag­­ner Rodrigues de Souza, proprietário da Wagner Autolândia Chaveiro, em Curitiba. Porém, para alguns mo­­delos da Renault e Citroën só mes­­mo procurando uma autorizada da marca.

Serviço: Barigüi Veículos (Fiat) – Fone (41) 3017-724. CCV (GM) – Fone (41) 3360-7000. Ford Center – Fone (41) 3017-7300. Corujão (Volks) – Fone (41) 3340-4400. Autolândia Chaveiro – (41) 3333-9963.

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