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Que escolha você faria se tivesse cerca de R$ 30 mil e quisesse gastá-lo à vista em um automóvel?

Se preferir um modelo zero km, teria opções como Fiat Mobi 1.0 Easy e Palio 1.0 Fire, apenas com pacote básico de fábrica, sem ao menos direção hidráulica, ar-condicionado e vidros elétricos, ou Chery New QQ, bem equipado, porém de tamanho reduzido e motor 1.0 de tímidos 69 cv.

Agora, caso deseje um modelo completo - com muitos itens de conforto, segurança e conveniência -, maior espaço interno e no porta-malas, motor que garanta bom desempenho e retomada, sem precisar adicionar mais dinheiro para isso, há um leque razoável entre os carros usados.

Na faixa de R$ 30 mil existem opções para todos os gostos, seja o modelo na linha hatch, sedã, picape ou utilitário. Confira abaixo dez oportunidades de compra por essa quantia, com valores baseados na Tabela Fipe:

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Versão: 1.6 automática. Preço: R$ 27,9 mil

Pontos positivos

• A segunda geração do sedã exibe um belo estilo, com assinatura do designer Peter Schreyer, que trabalhou por quase três décadas na Audi.

• É bem econômico, graças ao coeficiente de atrito (Cx) de 0,29 da aerodinâmica.

• Traz um vasto pacote de equipamentos, com destaques para o ar digital e o ótimo sistema de som com entradas USB/ AUX.

Pontos negativos

• O motor 1.6, de 126 cv, convence, mas não empolga. Os 1.223 kg de peso, associados ao câmbio automático de apenas quatro marchas, faz com que o carro sofra quando está carregado, especialmente em aclives, acelerações e retomadas.

• A suspensão mais firme resulta em batidas secas em pisos irregulares, além de deixá-lo barulhento.

• Acabamento mais simples, com plástico duro no painel.

Itens de série

Direção hidráulica; rodas de liga aro 16; freios ABS; airbag frontal; abertura do porta-malas na chave; ar-condicionado digital; computador de bordo; sistema de som com AUX/USB; volante multifuncional com revestimento em couro; vidros e trava elétricos; retrovisores elétricos com repetidores de direção; e faróis de neblina.

Motor: 1.6 a gasolina, de 126 cv e 15,9 kgfm.

Consumo - Cidade: 9,9 km/l. Estrada: 12,3 km/l.

Câmbio: automático, de 4 marchas.

Porta-malas: 415 l.

Versão: 2.0 S CVT. Preço: R$ 29,3 mil

Pontos positivos

• O sistema de som Rockford Fosgate é agradável aos ouvidos.

• Ótimo isolamento acústico.

• O câmbio CVT é suave e faz subir o giro sem ‘gritaria’.

• Manobras facilitadas com a direção elétrica.

• A suspensão é firme e confortável, mas em pavimentos ruins pode incomodar com as trepidações.

Pontos negativos

• O consumo é um pouco elevado em todas as condições.

• A traseira alta atrapalha nas manobras (caso houvesse um sensor de ré resolveria o problema).

• Acabamento interno com design defasado.

Itens de série

Direção elétrica; ar-condicionado; chave inteligente presencial (destrava a porta e dá a partida no motor sem a necessidade de tirar a chave do bolso ou da bolsa); sensor de iluminação; sistema de som com tela de colorida de 4,3” e conexões USB/AUX; volante multifuncional; vidros, travas e retrovisores elétricos; faróis de neblina; computador de bordo; e rodas de liga aro 16.

Motor: 2.0 Flex, de 143 cv (g/e)

Câmbio: CVT.

Consumo - Cidade: 6,0/ 9,0 km/l. Estrada: 8,1/ 11,7 km/l (e/g).

Porta-malas: 442 l.

Versão: Exclusive 2.0 automático. Preço: R$ 29,5 mil

Pontos positivos

• Motor condizente com o tamanho do veículo.

• Amplo espaço interno (2,76 m de entre-eixos, maior que muitos sedãs médios), sendo ideal para família.

• Posição de dirigir elevada. Alavanca do câmbio embutida no painel facilita o manuseio.

• Farta lista de equipamentos, com destaque para o ar-condicionado duplo com saída independente para o banco traseiro e bancos em couro.

• Porta malas generoso.

Pontos negativos

• Quadro de instrumentos digital ao centro do painel tira do motorista o foco da rua e estrada.

• Modelo já saiu de linha, o que dificulta a revenda e a manutenção (peças mais difíceis de encontrar).

• Estepe localizado na parte de baixo do carro, o que complica a remoção do pneu sobressalente.

• Não possui conta-giros.

Itens de série

Transmissão automática, vem com direção hidráulica, airbag frontal e lateral, freios ABS com BAS (sistema auxiliar de frenagem), trio elétrico, volante multifuncional, rodas de liga leve aro 15, ar-condicionado duplo com saída independente para o banco traseiro, computador de bordo, rádio com CD Player, bancos em couro e faróis de neblina.

Motor: 2.0 a gasolina, de 138 cv e 20 kgfm.

Câmbio: automático de 4 marchas.

Consumo - Cidade: 8,0 km/l. Estrada: 12,0 km/l.

Porta-malas: 550 litros.

Versão: Sport 1.4 EconoFlex. Preço Fipe: R$ 30,5 mil

Pontos positivos

• Suspensão bem ajustada, bom espaço interno e de caçamba.

• Ótimo pacote de itens de série, como sensor de luminosidade e piloto automático

• Custo baixo de manutenção.

• Torque de 13,5 kgfm compensa a baixa cilindrada do motor, suficiente para o uso na cidade e o transporte de cargas.

Pontos negativos

• Baixa visibilidade traseira.

• Consumo alto, principalmente na cidade.

• Visual dianteiro do Agile é de gosto duvidoso.

• Sistema de som de fábrica, apesar de vir USB/AUX e Bluetooth, traz alto-falantes de fraca potência.

Itens de série

Direção hidráulica; airbag frontal; faróis de neblina; ar-condicionado; vidros, travas e retrovisores elétricos; rodas de liga aro 16; piloto automático; sensor de iluminação; som com MP3/ USB/ Bluetooth; volante multifuncional; computador de bordo; e tomada 12V.

Motor: 1.4 Flex, de 97/ 102 cv e 13,2/ 13,5 kgfm (g/e).

Câmbio: manual de 5 marchas.

Consumo - Cidade: 6,8/ 8,8 km/l. Estrada: 10,0/ 13,0 km/l (e/g).

Caçamba: 1.152 l

Versão: 1.8 XLi automático. Preço: R$ 30,3 mil

Pontos positivos

• Suspensão traz a tradição Toyota, bem acertada e confortável, filtrando quase todas as imperfeições do piso.

• Carro bastante ágil no trânsito.

• Consumo em linha com o tamanho e a proposta do carro.

• Baixo custo de manutenção.

Pontos negativos

• Nível discreto em itens de série. Não vem com computador de bordo.

• O som original de fabrica não possui entrada USB (é possível colocar um adaptador de USB no acendedor de cigarro) e não roda CD MP3.

• Espaço do porta-luvas reduzido.

Itens de série

Direção hidráulica; vidros, travas e retrovisores elétricos; airbag duplo; ar-condicionado; e rodas de liga leve aro 15.

Motor: 1.8 Flex, de 132/ 136 cv e 17,3/ 17,5 kgfm (g/e).

Câmbio: automático de 4 marchas.

Consumo - Cidade: 7,1/ 10,5 km/l. Estrada: 9,1/ 13,3 km/l (e/g).

Porta-malas: 437 l.

Versão: 2.3 SEL automático. Preço: R$ 30,5 mil

Pontos positivos

• A cabine traz visual elegante, ótimo espaço (2,72 m de extre-eixos) e conforto.

• Ótimo nível de equipamentos e tecnologia, como sensor de iluminação, seis airbags, banco do motorista com ajuste elétrico piloto automático.

• Motor adequado para o tamanho (4,83 m de comprimento) e o peso do carro (1.432 kg).

• Portas e painel forrados com espuma de bom gosto.

Pontos negativos

• Manutenção mais cara.

• Detalhes do acabamento nas portas traz plástico duro de qualidade duvidosa.

• Consumo elevado, especialmente na estrada pela falta de uma sexta marcha para amenizar a força dos 162 cv do motor.

• Retrovisores não rebatíveis, o que dificulta estacionar em vagas mais apertadas.

• Dianteira muito baixa, que pode fazer a frente raspar facilmente nas guias e quebra-molas.

Itens de série

Direção hidráulica; abertura das portas com acionamento por teclas; sensor de iluminação; seis airbags; banco do motorista com ajuste elétrico; ar-condicionado digital; aviso sonoro de faróis acesos; bancos revestidos em couro; CD Player para seis CDs e MP3; computador de bordo; volante multifuncional e revestido em couro; piloto automático; retrovisores elétricos; faróis de neblina; freios ABS com EBD; rodas de liga aro 17; sensor de estacionamento; sensor de monitoramento de pressão dos pneus; e vidros e trava elétricos.

Motor: 2.3 a gasolina, de 162 cv e 20,7 kgfm.

Câmbio: automático de 5 marchas.

Consumo - Cidade: 8,5 km/l. Estrada: 10,2 km/l.

Porta-malas: 530 l.

Versão: 1.4 T-Jet . Preço: 30,7 mil

Pontos positivos

• Traz um estilo esportivo na condução, que é superdimensionada com o som mais grave que sai do escape e a boa estabilidade nas curvas.

• Motor 1.4 turbo é muito arisco a partir da terceira marcha.

• Ótimo nível de equipamentos, como bancos em formato esportivo, piloto automático e volante multifuncional em couro.

• A porção central do painel vem pintada na cor do carro.

Pontos negativos

• Abaixo dos 2,5 mil giros, ele tem um comportamento de 1.4 aspirado, o que resulta em saídas mais tímidas para um turbo após sair de lombadas e cruzamentos.

• O bocal do tanque de combustível apresenta dificuldade para ser aberto e fechado.

• Dificuldades para encontrar peças de reposição.

Itens de série

Direção hidráulica; ar-condicionado; faróis com máscara negra; molduras nos para-lamas; spoilers laterais; aerofólio, ponteira do escapamento dupla cromada; rodas de liga aro 17; bancos em formato esportivo; volante, pomo do câmbio, alavanca de freio, painéis das porta e puxadores da porta em couro; airbag duplo frontal; sistema de comunicação Blue&Me; conjunto de som com subwoofer; piloto automático; chave canivete com abertura/ fechamento das portas e vidros; volante multifuncional em couro; vidros elétricos; e sensor de ré.

Motor: 1.4 turbo a gasolina, de 152 cv e 21,1 kgfm.

Câmbio: manual de 5 marchas

Consumo - Cidade: 9,1 km/l. Estrada: 10,3 km/l.

Porta-malas: 280 litros.

Versão: 2.0 Comfortline automático. Preço: R$ 30,8 mil.

Pontos positivos

• Acabamento emborrachado dá um ar mais sofisticado ao modelo.

• Câmbio tiptronic tem trocas precisas e suaves.

• Bom consumo na estrada e baixo custo de manutenção.

• Ótima dirigibilidade, com destaque para a estabilidade.

Pontos negativos

• Ausências de airbags frontais, freios com ABS; apoio de cabeça e cinto de três pontos no meio atrás.

• Lista de equipamentos de série apenas razoável, com retrovisores elétricos com rebatimento automático e sensor de ré.

• Defasado visualmente na categoria.

Itens de série

Direção hidráulica; vidros e travas elétricos; retrovisores elétricos com rebatimento automático em manobras e pisca integrado; ar-condicionado; computador de bordo; sensor de ré; ar-condicionado; faróis de neblina; e rodas de liga aro 16.

Motor: 2.0 a gasolina, de 116 cv e 17,3 kgfm.

Câmbio: automático de 6 marchas.

Consumo - Cidade: 8,4 km/l. Estrada: 13,0 km/l.

Porta-malas: 330 litros.

Versão: 1.8 LXS mecânico. Preço: 30,8 mil

Pontos positivos

• Ótimo isolamento acústico, filtrando os barulhos externos, principalmente a do motor.

• Sistema de som com bom nível de potência.

• Volante de dimensão reduzida e a suspensão mais firme valorizam uma pega mais esportiva ao carro.

• Ausência do túnel central deixa o ocupante do meio atrás mais confortável.

• Painel de instrumentos em dois níveis passam ao condutor uma experiência diferenciada.

Pontos negativos

• Suspensão mais rígida compromete o conforto em piso irregulares, com buracos ou lombadas.

• Ausência de computador de bordo.

• Tanque de combustível com capacidade para apenas 40 litros, o que torna a autonomia prejudicada para viagens mais longas.

• Porta-malas reduzido para um sedã médio.

Itens de série

Direção hidráulica; airbag duplo frontal; faróis de neblina; ar-condicionado digital; retrovisores e travas elétricos com pisca; volante multifuncional em couro; bancos em couro; aviso sonoro de faróis acesos; abertura/ fechamento das portas no controle; e sistema de som com MP3.

Motor: 1.8 Flex, de 138/ 140 cv e 17,5/ 17,7 kgfm (g/e).

Câmbio: manual de 5 marchas.

Consumo - Cidade: 8,5 km/l. Estrada: 12 km/l.

Porta-malas: 340 l.

Versão: 2.0 4x4. Preço: R$ 31 mil

Pontos positivos

• Estilo off road, conferindo robustez e durabilidade. O ímpeto fora de estrada é bastante interessante. A suspensão elevada encara bem trechos esburacados de terra e até uma laminha mais inocente.

• O interior tem um acabamento de qualidade, oferecendo um ambiente agradável aos passageiros, apesar de a suspensão mais ajustada para o off road comprometer um pouco o conforto dos passageiros.

• As frenagens bruscas são seguras. Auxiliadas pelo ABS e EBD dos freios, o utilitário não sai da trajetória.

Pontos negativos

• Motor pode decepcionar quem busca mais aptidão na estrada e nas retomadas, com um torque tímido de 17 kgfm.

• Espaço interno limitado, com entre-eixos de apenas 2,49 metros.

• Não traz faróis de neblina e o banco estreito do condutor banco estreito é desconfortável.

• O estepe na tampa do porta-malas prejudica a visão na hora das manobras.

Itens de série

Direção hidráulica; freios com ABS, ar-condicionado; teto solar; tração 4x4 com reduzida; rodas de liga aro 16; rack de teto; vidros e retrovisores elétricos;

Motor: 2.0 a gasolina, de 128 cv e 17,7 kgfm.

Câmbio: manual de 5 marchas.

Consumo: Cidade: 10,1 km/l. Estrada: 11,5 km/l (e/g).

Porta-malas: 275 l.

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