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McLaren usa a voz de Ayrton Senna para ‘conversar’ com sobrinho Bruno Senna (foto) e promover o lançamento do superesportivo 720S. | Reprodução/YouTube
McLaren usa a voz de Ayrton Senna para ‘conversar’ com sobrinho Bruno Senna (foto) e promover o lançamento do superesportivo 720S.| Foto: Reprodução/YouTube

A relação de Ayrton Senna com a McLaren está eternizada na história da marca. Afinal, o brasileiro, falecido há 23 anos, é o piloto que mais venceu pela escuderia inglesa na Fórmula 1. São 35 conquistas das 41 que teve na carreira, além dos três títulos mundiais.

A McLaren valoriza esses feitos, tanto que decidiu usar Senna para promover o lançamento do inédito superesportivo 720S, apresentado no Salão de Genebra, que se encerra neste domingo (19).

McLaren 720S exibida no Salão de Genebra.Newspress/Diyulgação

A fabricante divulgou um vídeo no qual a voz do ídolo aparece em tom motivacional ‘conversando’ com o sobrinho Bruno Senna, que está ao volante do 720S, acelerando rápido pelo circuito de Algarve, em Portugal.

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Com forte apelo emocional e nostálgico, Ayrton fala sobre ‘como superar os seus limites’. É o conselho que ele dá ao sobrinho, que também é piloto profissional e teve uma rápida passagem pela F-1, correndo pela Williams (até o ano passado competia pela Fórmula E, destinada a carros elétricos).

Confira o diálogo dos dois:

Números do 720S impressionam

Quando se refere a McLaren, a relação com a F-1 é imediata. Mas, a marca britânica também é sinônimo de velocidade fora das pistas. A sua divisão de esportivos de rua produz exemplares que despertam a cobiça de qualquer motorista.

O 720S é um exemplo disso. O modelo sucede o 650S, como porta de entrada da montadora, imagine! Ele faz parte da segunda geração da família Super Series, que se destaca pelos números impressionantes.

Neste caso, o modelo é equipado com motor 4.0 V8 biturbo, de 720 cv de potência (daí o nome, o 650S gerava 650 cv) e 57,9 kgfm de torque (contra 50,1 kgfm do antecessor). A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 2,9 segundos (ante os 5,9s da linha antiga). Já a velocidade máxima subiu de 333 km/h para 341 km/h.

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De acordo com a fabricante, 90% do carro é novo em relação ao 650S. No entanto, foram mantidas a carroceria em fibra de carbono, a motorização central-traseira e a transmissão automatizada de dupla embreagem e sete marchas, com tração integral.

Na cabine, chama atenção o novo painel de instrumentos dobrável. Funciona assim: quando aberto, o cluster exibe todas as informações para a condução em rua e também permite ajustar as assistências eletrônicas.

Quando fechado, em modo de pista, é mostrada apenas uma faixa de LCD com giros do motor, velocidade e marcha engatada (veja abaixo).

Foto no alto: painel aberto. Foto debaixo: painel fechado.

Os preços não foram revelados, por enquanto, porém é certo que custará mais que os US$ 265 mil (perto de R$ 850 mil) pedidos atualmente pelo 650S.

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