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O espectrofotômetro faz o  diagnóstico da cor na lataria para a mistura da tinta ser fiel à original. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
O espectrofotômetro faz o diagnóstico da cor na lataria para a mistura da tinta ser fiel à original.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Para quem gosta de cuidar e também valorizar o carro, encontrar um pequeno arranhão já é motivo de aborrecimento. Agora, imagine se deparar com um risco maior e mais profundo na pintura ou até mesmo amassados no para-choque. Passado o momento da revolta, o próximo passo é levar o carro em alguma oficina especializada para sanar os estragos e, de preferência, que os reparos não deixem marcas na pintura.

Uma das novidades para este tipo de trabalho é a técnica adotada pela ChipsAway, empresa de origem nos Estados Unidos, que abriu franquias em São Paulo e Curitiba. A empresa utiliza tecnologia própria para pintar apenas os riscos e não o carro.

Um equipamento de leitura da pigmentação do veículo, chamado de espectrofotômetro, permite o diagnóstico exato da cor na lataria para a mistura da tinta ser fiel à tonalidade original de fábrica. “Fazemos a medição e a mistura na hora, seguindo a quantidade de cada componente estabelecido pela máquina para se alcançar o tom original”, diz Eros Nicz, sócio da franquia na capital.

Serviço atende de carro popular a modelo premium

“Eu cobro pelo dano e não pelo modelo do carro”. A frase de Eros Nicz, sócio-proprietário da ChipsAway, resume o tipo de clientela que frequenta a oficina. Desde modelos populares, como o Fiat Uno, a exemplares de luxo, como o Range Rover Evoque. “Não tenho distinção se é um BMW ou um Celta. Aqui temos os preços tabelados conforme o grau da avaria”, frisa o empresário.

O estrago num para-choque, por exemplo, pode custar R$ 390, valor praticado por muitos martelinhos espalhados pela cidade. Já riscos e amassados mais profundos no meio da porta, cujo serviço demanda meio dia de trabalho, o preço médio é de R$ 450. “Tenho de espalhar veniz por toda a porta para ficar na mesma cor”, ressalta. Nicz avisa que, apesar de constar no site o reparo em rodas, a franquia paranaense ainda não realiza, por demandar muita mão de obra.

Segundo ele, não importa se a pintura está nova ou queimada, o resultado será sempre satisfatório, garante Nicz. Somente a área danificada é recuperada, o que diminui o tempo e o custo do serviço

Além disso, a empresa emprega tintas a base d’água para gerar menos impacto ao meio ambiente e agilizar o processo de secagem. É uma solução que também a difere das demais oficinas, que costumam usar a tinta tradicional em seus reparos e, às vezes, pode deixar marcas na lataria .

Os serviços oferecidos pela ChipsAway são de reparos de para-choque, amassados, pintura de riscos, tratamento de lentes de farol e de pintura. Os valores dependem de orçamento prévio, que podem ser obtidos por meio do site www.chipsaway.com.br, com o envio de fotos, pelo WhatsApp - (41) 9972-3191 - ou diretamente na empresa. Para Nicz, o ideal é que o cliente compareça à loja, porque assim poderá conhecer de perto a tecnologia usada e até mesmo acompanhar a execução do serviço em seu carro.

O empresário conta que houve casos em que os estragos nos automóveis, como riscos feitos por vândalos com chaves ou pregos na lataria, depois de reparados, surpreenderam seus donos. “Eles confessaram não acreditar que o carro pudesse ficar novamente novo e sem qualquer sinal na pintura”, recorda Nicz. Todos os serviços recebem a garantia de dois anos. E há salas de espera cedidas ao cliente, caso opte por aguardar no local.

Até o fim do ano a empresa também disponibilizará o serviço móvel, no qual profissionais irão até o cliente para efetuar o reparo no veículo. A modalidade atenderá avarias mais superficiais, que exigem em média três horas de trabalho. Hoje a oficina tem uma demanda grande de consertos rápidos, nos quais as donos retira o carro em menos de cinco horas.

Este atendimento, por enquanto, é exclusivo nas lojas em São Paulo, bem como o reparo de raladinhas e amassados em rodas.

Reparo na pintura

Além de ‘arranhar’ o visual do carro, esse dano costuma baixar o valor do veículo em uma negociação. A não remoção dos riscos ou a falta de reparo na pintura também podem causar ferrugem crônica, o que significa custos extras no futuro. A ChipsAway informa que o conserto de arranhões demora em média três horas.

Amassados

A recuperação é feita tanto em peças da lataria quanto as de plástico. As técnicas utilizadas são sempre por fora do carro, não necessitando da desmontagem de nenhum componente, o que garante que não haverá quebra ou inconveniente, principalmente para os carros blindados, nos quais a desmontagem das portas é mais complexa.

Reparo no para-choque

Pintado ou texturizado, os para-choques podem ser recuperados completamente de qualquer dano causado por batidas, quebras e riscos. A empresa checa o modelo do fabricante de cor para assegurar que a pintura e a textura do veículo fiquem mais parecidas possíveis. O reparo é feito apenas nas áreas afetadas.

  • O espectrofotômetro faz o diagnóstico da cor na lataria para a mistura da tinta ser fiel à original.
  • A empresa utiliza tintas a base d’água para não agredir o meio ambiente e agilizar o processo de secagem. É um tipo de tinta que logo serão adotadas pelas montadoras.
  • O funcionário realiza o polimento apenas na área danificada.
  • O período de secagem é rápido, pois a empresa utiliza tintas a base d’água, quatro vezes mais caras que as comuns automotivas.
  • O sócio-proprietário da franquia curitibana, Eros Nicz, diz que cobra pela extensão do dano e não pelo modelo do carro.
  • A loja fica na AV. Mario Tourinho, tradicional reduto de concessionárias e lojas de seminovos na capital paranaense.

Serviço

Rua Mário Tourinho, 519, bairro Seminário.

Telefone: (41) 3206-8388.

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