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Solução para o Rio exige “sacrifício” dos Poderes, instituições e, eventualmente, da população, diz Exército
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O Exército emitiu um comunicado oficial com a avaliação do General Eduardo Villas Bôas sobre a crise no Rio de Janeiro e a solução via Intervenção Federal, ou seja, não apenas com a presença do Exército na segurança em si, mas na gestão da área de Segurança Pública do Governo do Estado.

O comunicado deixa claro que os militares foram comunicados dos detalhes finais pela Presidência da República, que apresentaram novas demandas e que pedem às demais forças colaboração para a tarefa.

O último parágrafo deixa claro que, segundo a avaliação do próprio comandante do Exército, o reforço de segurança, que poderia ser feito por diversas outras medidas que não a Intervenção Federal, é um passo mas não solução para a crise que atravessa o Estado do Rio de Janeiro.

Segundo o comunicado, para que o interventor – comandante militar do Leste General de Exército Braga Netto – consiga sucesso em sua missão de fazer diferença na estrutura e gestão da Segurança Pública do Estado do Rio, é necessário muito mais do que a fantasia coletiva de armamento mais pesado.

Literalmente, diz o comunicado: ‘O Comandante do Exército, em face da gravidade da crise, entende que a solução exigirá comprometimento, sinergia e sacrifício dos poderes constitucionais, das instituições e, eventualmente, da população.’

Posteriormente, o comandante do Exército explicou pelo twitter que o interventor do RJ responderá diretamente ao Presidente da República e terá total apoio das Forças Armadas em sua missão. Fez questão de lembrar que está em vigor a GLO, Garantia da Lei e da Ordem, decreto em que se funda a permanência das tropas nas ruas do Rio de Janeiro, com ou sem Intervenção Federal.

O General Villas Boas também lembrou que a SOLUÇÃO para o caos que se tornou a Segurança Pública no Rio de Janeiro há muito tempo passou da fantasia que povoa as redes sociais: tropa nas ruas e armas melhores.

Pode ser que eu tenha entendido mal, mas parece que os bandidos não estão apenas nas ruas do Rio de Janeiro. A segurança é a febre, a doença é de caráter mesmo.

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