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Tucanos e petistas celebram resultado do Paraná Pesquisas sobre votos paulistas para presidente
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O instituto Paraná Pesquisas verificou um “empate técnico triplo” entre Jair Bolsonaro (PSC), Geraldo Alckmin (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial, em avaliação que considerou eleitores do estado de São Paulo.

No cenário que define Lula como candidato do PT, Bolsonaro aparece nominalmente em primeiro lugar, com 22,3% das intenções de voto, seguido por Alckmin, com 20,1%, e Lula, com 19,7%. A quarta colocação é da ex-senadora Marina Silva (Rede), com 8,8%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

As simulações que não incluem Lula como o nome do PT também apontam igualdade entre Bolsonaro e Alckmin. O empate persiste tanto quando o representante petista é o ex-governador Jaques Wagner como quanto o indicado do PT é o ex-prefeito Fernando Haddad.

Os números agradaram petistas e tucanos. “Os dados são extremamente positivos para Lula. Mostram a lembrança, para as pessoas, do quanto foi positivo o governo dele”, apontou o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). Já o também deputado Lobbe Neto (PSDB-SP) vê margem de crescimento para o representante de seu partido: “Alckmin vai ganhar com folga no estado de São Paulo”.

A esperança de crescimento é compartilhada pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), defensor da candidatura de Ciro Gomes, que aparece atrás da ex-senadora Marina nos levantamentos do Paraná Pesquisas. “A candidatura de Ciro é a que vai acabar crescendo com a saída de Lula”, afirmou, em referência à provável exclusão do ex-presidente da disputa, por conta da condenação em segunda instância.

Migração de votos
O destino dos votos atribuídos a Lula foi também ponderado pelo Paraná Pesquisas. O instituto constatou que quando o ex-prefeito Haddad é o candidato do PT, ele é o principal recebedor dos lulistas. No entanto, quando se apresenta o nome de Jaques Wagner, a ex-senadora Marina é quem mais se beneficia da ausência de Lula.

O levantamento indicou dados curiosos, como Geraldo Alckmin sendo a opção de 16% a 13% dos eleitores de Lula, de acordo com os diferentes cenários, e Jair Bolsonaro recebendo mais votos dos lulistas do que Jaques Wagner.

Para os deputados entrevistados por A Protagonista, os números indicam que a população ainda não está muito envolvida no processo eleitoral. “Não consigo crer que um eleitor do Lula tenha Bolsonaro como segunda opção”, contestou Pompeo de Mattos. “Isso aponta que, quando se exclui Lula, a população não sabe para onde ir”, afirmou Luiz Sérgio.

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