É um erro não respeitar o sucesso do Paraná Clube em 2017
O Paraná fez 14 jogos nesta temporada. São nove vitórias, três empates e duas derrotas. Usou 30 atletas até agora. Nem o mais otimista torcedor tricolor esperava um início de ano tão animador: líder com folga do Paranaense, com elenco heterogêneo, classificado à terceira fase da Copa do Brasil e com muita chance de avançar de etapa na Primeira Liga. Mas a revolução depois de um 2016 frustrante explica parte disso. Veja:
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Comando do futebol
Com a contratação do gerente Rodrigo Pastana o Paraná abandonou a ideia que ‘gente do clube’ é a melhor saída para comandar o futebol. As experiências com dirigentes estatutários e até com ex-jogadores tende a criar uma relação passional, não adequada para o ambiente de vestiário. Além disso, é preciso ter um bom relacionamento de mercado para acertar com bons jogadores. Pastana trouxe o técnico, que indicou grande parte dos jogadores.
Folha de pagamento
A prática intensificada dentro do clube de pagar pouco, mas em dia, falhou em 2016. O clube cortou ainda mais a pequena folha de pagamento. É o caminho. Apenas com salário em dia e premiações pontuais será possível conseguir alguma façanha este ano.
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Juventude
Uma aposta chama atenção: jogadores jovens, mas com alguma rodagem. Parece que o clube conseguiu uniformizar o discurso: ‘venha ter uma nova chance aqui’. Destaques como Biteco, Renatinho e Eduardo Brock passaram por vários clubes, embora não sejam veteranos. A média de idade do elenco é 23 anos.
Elenco homogêneo
Não é pouca coisa. Jogar o Paranaense com reservas costuma ser um pesadelo, mas não para esse Tricolor. Ao contrário do Atlético, o Wagner Lopes usou cinco vezes a base suplente no Estadual e manteve o nível. Talvez seja o fato mais comemorado internamente, pois existe a perspectiva de criar um elenco forte a médio prazo.
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Defesa
Aírton e Eduardo Brock surgem como alicerce do sucesso paranista até agora. Foram apenas seis gols sofridos, um apenas na Vila Capanema. Além disso, ambos mostram liderança em campo. Além disso, o goleiro Léo desbancou o ídolo Marcos, hoje reserva.
Sinergia
Embora a torcida do Paraná ainda esteja tímida na Vila Capanema, exceção ao jogo com o Bahia pela Copa do Brasil, parece visível existir uma sinergia forte entre jogadores e a arquibancada. Ao final das partidas, mesmo as menos decisivas, como foi em Cascavel, os atletas e jogadores se unem para celebrar as vitórias.
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