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Visita ao Cetas – parte 1
| Foto:
Ivonaldo Alexandre
Macacaquinhos que vivem no Cetas. Muitos viviam com famílias e foram abandonados.

Fui ontem visitar o bugio que no final de fevereiro apareceu em uma residência no bairro Uberaba, em Curitiba. Ele está no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), que abriga bichos vítimas de maus-tratos, de tráfico ou que foram parar nos centro urbanos por causa de devastação de mata. Então aproveitei para conhecer o local e ver como vivem os bichos.

A matéria sai no próximo domingo, dia 12, e por isso não vou dar detalhes aqui. Só quero comentar algo que eu soube enquanto estava lá e que me deixou triste, chocada e com raiva. A veterinária e coordenadora do local, Ana Carolina Fredianelli, contou que o local – que fica em Tijucas do Sul e é muito afastado da cidade – precisa da proteção de um segurança 24 horas por dia. Motivo: muita gente vai lá tentar roubar os bichos para revender.

Ivonaldo Alexandre
O animal da foto é um dos gatos do mato que vivem no Cetas.

Ou seja, os animais que estão lá já são, em grande parte, vítimas de tráfico, e mesmo assim existe gente que ainda quer roubá-los para ganhar dinheiro. O que mais me deixou triste é que a maioria desses bichos não tiveram só problemas físicos, mas psicológicos. Por ficarem em locais sujos, escuros e em caixas ou jaulas apinhadas, eles atingiram um nível de estresse muito prejudicial, que pode até levar à morte.

Felizmente a equipe do Cetas é muito competente e consegue recuperar a maioria dos animais. Mas infelizmente a proporção de gente que ama e se importa com os animais parece ser menor do que as que fazem crueldade com eles para ganhar dinheiro.

Durante a próxima semana farei mais posts contando outros detalhes dos Cetas.

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