Nesta quarta-feira (09), tirei o dia para conhecer a capital do Maranhão, São Luís, a única cidade do país fundada por franceses, em 8 de setembro de 1612. Embora tenha sido retomada pelos portugueses mais tarde, além do nome – referência ao rei Luís 13, da França –, a cidade de 1,1 milhão de habitantes mantém outras características da colonização “diferenciada”.
Como estou hospedado em um hotel localizado no “coração” do centro histórico da cidade (Patrimônio Universal da Humanidade, tombado em 1997 pela Unesco), foi fácil sair caminhando pelas pequenas ruelas de paralelepípedo que abrigam mais de 400 anos de história. Entre os prédios que mais chamam a atenção, estão a sede da prefeitura, do governo do estado, do Tribunal de Justiça e a Igreja Nossa Senhora da Vitória, também conhecida como Igreja da Sé ou Metropolitana, a mais antiga da cidade, de 1629.
Casarões coloniais com as paredes revestidas por azulejos são uma característica local. Segundo o guia, eles serviam para amenizar o calor e a umidade dentro das casas, e faz parte da colonização portuguesa, e nada tem a ver com os franceses.
Com 3 mil residências e prédios históricos, o centro antigo de São Luís abriga museus, barzinhos e lojas de artesanato. Lá é possível comprar desde miniaturas do boi bumba, até mascaras do ex-governador José Sarney. Dá para passar o dia inteiro caminhando, mas prepara-se, localizado apenas 180 km da linha do Equador, o calor ao meio-dia é insuportável.
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