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Guerrón e Manuel tentam jogada no ataque atleticano diante do Criciúma

Guerrón fez quatro gols, deu uma assistência, acertou duas bolas na trave e perdeu um gol com o goleiro adversário caído. Esse resumo dá uma noção da atuação de La Dinamita no 5 a 1 do Atlético sobre o Criciúma, na Vila Capanema. A melhor exibição individual de um jogador do Atlético nos últimos anos, no melhor jogo do time sob o comando de Juan Ramón Carrasco.

Guerrón destroçou o Criciúma da maneira que ele melhor sabe jogar. Correndo pelo lado direito do campo. Por ali fez seus três gols de bola rolando. Ironicamente, carimbou a trave duas vezes quando estava deslocado pela esquerda, na inversão habitual promovida por Carrasco, mas desnecessária contra um adversário que tinha um zagueiro de 1,89 metro e 88 quilos improvisado de lateral-esquerdo.

La Dinamita esteve perfeito, mas não foi o único a brilhar. O meio-campo leve, com Zezinho, Ligüera e Baier, cumpriu bem a função defensiva e municiou o ataque a todo o momento. Zezinho e Ligüera só não foram melhor hoje que o sobrenatural Guerrón. Zezinho reinventa o seu jogo como um volante moderno, que sabe como tratar a bola.

Manoel, na dele, deu segurança à defesa e até Renan Foguinho saiu-se bem como zagueiro. Héracles falhou no gol do Tigre, mas depois saiu-se bem na marcação a Lucca, o melhor jogador catarinense. No segundo tempo, deslocado para o meio, cresceu no losango que tinha Paulo Baier mais atrás, ele e Zezinho lado a lado e Ligüera mais à frente.

Marcinho mais uma vez ficou devendo, um ponto solitário fora da curva na melhor noite do Atlético no ano. A melhor noite de Guerrón com a camisa rubro-negra.

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