• Carregando...
Denner marca no clássico com o Paraná: opção que o Coritiba não tem no meio-campo. (Foto: Felipe Rosa/ Tribuna do Paraná)
Denner marca no clássico com o Paraná: opção que o Coritiba não tem no meio-campo. (Foto: Felipe Rosa/ Tribuna do Paraná)| Foto:
Denner marca no clássico com o Paraná: opção que o Coritiba não tem no meio-campo. (Foto: Felipe Rosa/ Tribuna do Paraná)

Denner marca no clássico com o Paraná: opção que o Coritiba não tem no meio-campo. (Foto: Felipe Rosa/ Tribuna do Paraná)

William merece ser o reserva imediato de Vanderlei. (Foto: Brunno Covello/ Gazeta do Povo)

William merece ser o reserva imediato de Vanderlei. (Foto: Brunno Covello/ Gazeta do Povo)

O Coritiba anunciou um pacote de 12 jogadores escalados nas cinco rodadas iniciais do Campeonato Paranaense para serem integrados ao elenco principal. À primeira vista, a impressão é de uma experiência extremamente bem-sucedido, capaz de aumentar em 50% o grupo que disputará a sequência do Estadual, além do Brasileirão e da Copa do Brasil. Na prática, porém, não é bem assim. A maioria dos 12 servirá exatamente para compor o elenco. Em condições de ser uma solução imediata, porém, dá para indicar dois nomes: William Menezes e Denner.

 

O goleiro foi a grande surpresa. Contratado ano passado do Taubaté, com 24 anos, não deveria nem ser titular, pois a escolha por Tadeu já estava feita. Tadeu se machucou e abriu espaço para William ser o melhor jogador do Coritiba nestas cinco rodadas. É justo que ele passe Vaná e seja o reserva imediato de Vanderlei, com possibilidade real de ser a sombra que faz falta ao titular desde a saída de Edson Bastos.

 

Denner também pode ser apontado como uma surpresa. Não por ser um desconhecido da torcida e da imprensa, já que tem feito boas campanhas na base há dois. Mas porque havia mais gente à frente dele na fila, como Thiago Primão, Zé Rafael e Djair, o titular da sua posição. Denner ganhou a oportunidade e arrumou o meio-campo do Coritiba. Salvou-se mesmo no atropelamento do Atletiba. É um tipo de volante que o Coxa não tem no grupo principal. Não será titular agora, provavelmente demorará a ficar no banco, mas deve ganhar espaço ao longo do ano.

 

Entre os demais aprovados, há casos bem variados. Keirrison, Aquino e Bonfim desceram para ganhar ritmo de jogo. Foram com passagem de volta comprada. Tadeu, Igor Leandro, Ícaro, Rhuan e Paulo Otávio sobem muito mais para conviver com o grupo principal e já estouraram a idade de sub-20. Maykon joga em uma função em que o Coxa ainda não tem muitas opções, atacante de velocidade. Dudu é um capítulo à parte. Fez boas partidas, mas fiquei com a impressão de que ele cresceria ainda mais sendo emprestado neste resto de estaduais para continuar jogando — e depois voltaria melhor no Brasileiro — do que entrando na espiral de muitos treinos e raros jogos que o aguarda.

 

Sobre Djair, Primão e Zé Rafael, não há dúvidas de que merecem puxar o bonde dos emprestados — com Eltinho, Artur, Walisson e Rafhael Lucas. Os três se comportam como se fossem craques consagrados com a carreira resolvida, não como garotos que ainda precisam provar seu valor. Quebrar pedra no interior vai ajudá-los a botar os pés no chão.

No fim, extrair dois reforços de fato de uma peneira de cinco jogos é positivo. Qualquer clube comemora quando sobe dois bons valores da base no ano. São raríssimos os que conseguem extrapolar esse número. E se você está pensando no Santos de Diego e Robinho, esqueça. Aquele time tinha quatro revelações de outros clubes (Fábio Costa do Vitória, Alex do Juventus, Renato e Elano do Guarani); dois jogadores mais rodados (Maurinho, Léo e Alberto); duas revelações de gerações anteriores do Santos (Paulo Almeida, de 2000, e André Luís, de 2001) e Diego e Robinho, revelações daquele ano e, naquele momento, dois pontos muito fora da curva.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]