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Imagem: Reprodução/internet.
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Roberto Requião deu uma de Roberto Requião nesta terça-feira. Disse que tem na mão uma “bala de prata” que não só vai resolver a eleição a seu favor como vai “acabar com a carreira política” de seus adversários.

Caso tenha mesmo a tal “bala de prata” (a expressão vem da lenda de que só se mata um vampiro usando uma bala de prata), não seria a primeira vez que usaria uma bomba em véspera de eleição. Em 1990, chegou ao governo pela primeira vez exatamente assim, com o caso Ferreirinha.

Para quem não se lembra ou nunca ouviu falar: logo no início do segundo turno, Requião colocou no ar um sujeito sendo entrevistado e dizendo ser um matador profissional. Ele contava que trabalho para a família de José Carlos Martinez, o adversário de Requião, e que tinha matado gente no interior do Paraná a mando do grupo.

Descobriu-se depois que se tratava de uma invenção. O sujeito era um ator que havia sido pago para dizer aquilo, e não um matador.  Tarde demais: Requião havia vencido a eleição. Os peemedebistas diriam mais tarde que a história era real e que apenas usou um ator para fazer o papel de alguém que realmente existiu. Provas? Nenhuma.

Mas caso Requião não tenha bala nenhuma e esteja só blefando, também não seria a primeira vez. Na eleição de 2012 para prefeito, quando apoiava Rafael Greca, Requião disse via Twitter que apresentaria um programa arrasador para a concorrência. E que inclusive estava mandando gravar 60 mil cópias em CD para distribuir. Não havia nada. O senador disse depois que estava apenas “trolando”.

Mas a pergunta no caso atual é: se Requião realmente tivesse algo para usar, ele anunciaria isso aos quatro ventos? Ou cão que ladra não morde?

PS: O blog errou. O sempre atento colega Paulo Galvez da Silva alerta: balas de prata matam lobisomens, não vampiros.

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