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Richa com 22 vereadores. Foto: Divulgação/Facebook.
Richa com 22 vereadores. Foto: Divulgação/Facebook.| Foto:
Richa com 22 vereadores. Foto: Divulgação/Facebook.

Richa com 22 vereadores. Foto: Divulgação/Facebook.

Tem sido uma tradição: a disputa pelo governo do Paraná começa por Curitiba. Desde a redemocratização, no início dos anos 1980, quase todos os governadores foram primeiro prefeitos da capital. As exceções são os dois primeiros: José Richa e Alvaro Dias. Depois de 1990, há quase um quarto de século, só prefeitos da capital chegaram ao Iguaçu: Roberto Requião, Jaime Lerner e Beto Richa primeiro ganharam Curitiba para depois ganhar o estado.

Nessa eleição, os três candidatos principais têm base histórica na capital. Richa foi prefeito duas vezes, Requião uma e Gleisi Hoffmann foi candidata também na capital em 2008. Mas tudo isso é história. Para ganhar os votos da cidade, que representa quase 20% do total do Paraná, sem contar a região metropolitana, é preciso ter acesso aos “intermediários da vez”.

Beto Richa deixou clara qual é a sua estratégia ao se reunir na noite desta quarta-feira com 22 vereadores da cidade. Mostrou assim que tem apoio de praticamente dois terços da Câmara (dois outros vereadores não compareceram mas mandaram representantes). Tem ainda o apoio de Ratinho Jr., que chegou a vencer o primeiro turno da eleição de 2012, e de Luciano Ducci, terceiro lugar na disputa.

Gleisi Hoffmann tem o apoio do atual prefeito, Gustavo Fruet (PDT). O arrastão de Richa deixou poucos vereadores para o grupo, e aparentemente Fruet não conseguiu garantir que os integrantes da Câmara ficassem neutros. Assim, apenas vereadores de PT e PDT estão realmente garantidos. Mas a força estaria mesmo na prefeitura.

Requião, nesse ponto, parece ser o que tem menos apoios. O PMDB só tem uma vereadora, e o outro partido da coligação com alguma base (pequena) é o PV. De resto, o candidato foi prefeito há muitos anos e, em seus governos, não teve particularmente um bom relacionamento com a cidade (na birra com Richa, negou dinheiro à cidade e mostrou que não conseguiu transferir votos ao lançar o ex-reitor Carlos Moreira como candidato).

Se apoios forem o mais importante, Richa sai na frente, com Gleisi em segundo lugar. Requião talvez tenha de apostar mais no interior. Mas essa, nas últimas eleições, não tem se mostrado uma estratégia vencedora.

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