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As incríveis páginas que protegem os homens do feminismo na internet
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O feminismo ganhou espaço no Brasil nos últimos anos. Em certo sentido, era de se esperar. Em um país onde o machismo é uma praga epidêmica que tira a vida de milhares de mulheres, uma hora as pessoas se cansam. E reclamam. E pedem direitos.

O feminismo, quase por definição, só brota quando há razões para ele: ou seja, quando as mulheres não conquistam direitos básicos e não conseguem ter liberdade para fazer de suas vidas aquilo que acham que devem.

Mas há quem se incomode com o movimento. Não com apenas uma de suas lutas, não apenas com um argumento. Mas com o movimento como um todo. E aí passam a surgir contramovimentos curiosos (na melhor das hipóteses). Em tempos de internet, alguns ganham milhares seguidores.

Direitos dos homens e dos meninos

Uma das páginas de Facebook que você pode encontrar questionando o feminismo. Com 1,7 mil membros, o grupo é fechado. só vê o que tem lá dentro quem for curioso o suficiente para pedir para ser sócio.

Um representante diz que se trata de um “movimento brasileiro em prol dos direitos dos homens e meninos, que dentre outras coisas luta contra os abusos e falácias do movimento feminista atual, que finge ser igualitário mas na verdade prega a supremacia da mulher sobre o homem, criminaliza o homem e a masculinidade”.

O texto colado na imagem acima é de um sujeito chamado Peter Wright que diz basicamente que o movimento pelos direitos masculinos está em uma segunda “onda” agora, em que, entre outras coisas, foi elaborada uma “História sócio-política mais aprofundada da misandria e do ginocentrismo”.

Não Sou Obrigada a Ser Feminista

Uma página que, pelo nome, já dá a entender que tem como público as próprias mulheres. Tem inacreditáveis 608 mil seguidores e seguidoras. E vive tendo problemas com o Facebook. A cada tempo, cria-se uma nova página porque a primeira foi denunciada.

Moça, Você é Vitimista

Uma das mais antigas e esfarrapadas críticas ao feminismo (que tenta garantir direitos às mulheres) é de que as feministas se fazem de vítima. São vitimistas. Alguns acham inclusive que são as mulheres que oprimem os homens… Para reclamar do vitimismo, essa página mostra supostos exageros do vitimismo feminista.

Resistência Antifeminismo Marxista

Um dos grandes mitos sobre o feminismo é que para ser feminista você precisa ser não apenas de esquerda como a favor de uma esquerda totalitária. Marxista, de preferência. Muito provavelmente, stalinista defensor de Gulags para os homens.

Por isso, a página Antifeminismo Marxista revela as perigosas ligações entre esquerda e feminismo.

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