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Assessores negam que “pacote de bondades” seja para tentar reverter rejeição a Richa
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richa - dc

Os assessores do governo dizem que as novas medidas a ser anunciadas pelo governo, vistas como “bondades”, não são uma tentativa de reverter os danos causados à imagem de Beto Richa (PSDB) com o pacote de “maldades” do primeiro semestre.

Depois do pacotaço que incluiu a reforma da previdência e o aumento de tributos, a popularidade de Richa despencou. Pesquisa publicada em junho mostrou que 85% dos paranaenses desaprovavam a atual gestão.

“O pacote não é por causa de preocupação com imagem. O governo foi eleito para isso”, diz um deputado. Mas é claro que, embora não se admita, as medidas têm sim um caráter político. Até para tentar convencer que o ajuste fiscal não foi em vão.

Um dos principais problemas de relacionamento é com o funcionalismo, que viu seu reajuste parcelado, fez greve e teve de abrir mão da “poupança” previdenciária para que ela fosse usada no mês a mês pelo governo. Ninguém sabe ainda qual é a “bondade” prometia pelo governo. Se for mesmo só a antecipação do reajuste em um mês, como se cogita, dificilmente mudará os ânimos do funcionalismo.

Com a população em geral, a ideia de um fundo de combate à pobreza, se realmente gerar benefícios para a camada mais pobre, poderá ajudar a reverter a imagem de um governo que ficou marcado, até agora, por muita austeridade e poucas ações eficazes para a população.

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