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Curitiba tem hoje primeiro debate na tevê: veja o que cada candidato deve dizer
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A Band realiza nesta segunda o primeiro debate da eleição em Curitiba. Os nove candidatos terão preciosos minutos de tevê para mostrar a que vieram. O blog tenta antecipar um pouco do papel que cada um tentará fazer.

Ademar Pereira
O candidato provavelmente aproveitará uma das poucas chances que deve ter na campanha para falar que é um empresário de sucesso na área de educação.

Afonso Rangel
Dono de um tempo minúsculo no horário eleitoral gratuito, o diretor da Universidade Tuiuti terá de aproveitar ao máximo os segundos de atenção que terá para se apresentar. Como os candidatos mais “famosos” devem fazer perguntas entre eles, é provável que mesmo no debate os nanicos fiquem meio escanteados.

Gustavo Fruet
O atual prefeito deve basear seu discurso no “fizemos o que deu pra fazer”. A crise econômica bateu firme, o governo do estado não ajudou e o pacto federativo não ajuda. Esse é o tripé em que o prefeito anda colocando a culpa de quase tudo. Segundo ele, quem disser que vai fazer mais está sendo demagogo. Tendo chance, confrontará Greca pela aliança com Beto Richa.


Maria Victoria
A candidata deve bater de novo na tecla da educação bilíngue, que já foi sua principal proposta quando se candidatou a deputada estadual. Precisaria deixar claro se são só aulas de inglês em meio ao currículo (que já existem) ou se quer uma educação toda em duas línguas (e, nesse caso, de onde vai tirar o dinheiro para isso).

Ney Leprevost
O candidato costuma usar um tom mais morno em seus discursos. Não gosta de atacar ninguém e faz críticas mais ponderadas à atual administração. Nas entrevistas da RIC, errou vários números sobre transporte. Hoje terá de mostrar que os deslizes foram pontuais.

Rafael Greca
Conhecido pela oratória, o candidato deve centrar fogo nas críticas a Fruet. Greca já criou alguns bordões que talvez entrem no debate. Um deles é “Gustavo Fruet, se está difícil pra você, deixa que eu faço”.

Requião Filho
Filho de Requião, Requiãozinho é. O deputado deve usar a ironia do pai para atacar o prefeito pela suposta indecisão. Também falará quanto puder de empresas que exploram serviços para o município e de suas “caixas pretas”. Dúvida: baterá em Greca, seu correligionário até um ano atrás?


Tadeu Veneri
O petista deve servir mais como pedra do que como vidraça, posição rara para o partido nos últimos anos. Franco atirador, Veneri não deve ser alvo de ninguém, e provavelmente vai mirar nas empresas de transporte coletivo da cidade.

Xênia Melo
O PSol curitibano deverá continuar no papel que faz em toda eleição: ter o candidato mais agressivo, mais firme e que mais agita o debate – sem que necessariamente isso leve votos para o partido. Feminista e militante negra, Xênia certamente vai puxar o debate para esses dois temas.

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