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Nos últimos anos, virou uma nova tradição dos políticos paranaenses. O pai se elege deputado federal e logo resolve fazer dobradinha com o filho, que disputa para deputado estadual. Na última eleição, por exemplo, Abelardo Lupion (DEM), por exemplo, correu o risco de perder votos abrindo mão de outras dobradinhas para eleger seu filho, Pedro Lupion (DEM), deputado estadual. Agora, Lupion, o pai, se aposentou, e o filho segue como candidato a deputado estadual.

Veja cinco casos em que a “dobradinha pai-filho” ocorre nessas eleições.

Reinhold Stephanes Jr

Stephanes jr

Filho do deputado federal Reinhold Stephanes, o deputado estadual tenta seu terceiro mandato na Assembleia Legislativa. Nessa “dobradinha”, os dois foram pioneiros. Em 2000, Reinhold Jr se elegeu vereador, mas Reinhold pai achava que uma dobradinha em 2002 podia prejudicar a sua votação, por isso Junior precisou esperar até 2006 para sua primeira eleição estadual.

Hoje, aos 39 anos, ele continua afirmando que o político que mais admira é: Stephanes.

Maria Victoria Borghetti Barros

Maria Victoria

A candidata de 22 anos é filha da atual deputada federal Cida Borghetti (Pros), que virou candidata a vice na chapa de Beto Richa (PSDB). Mas também é filha de Ricardo Barros (PP), que já foi deputado federal e está tentando voltar ao mandato neste ano.

Maria Victoria, em entrevista ao Candibook, disse que os dois políticos que mais admira são… Adivinhou? Sim, Barros e Cida Borghetti.

Entre as principais propostas dela estão as escolas estaduais bilíngues. “O bilinguismo é um caminho que não tem como a gente desviar dele”, disse. E a candidata também defende a volta dos “estudos sociais”, provavelmente numa referência a disciplinas como Educação Moral e Cívica e OSPB, tiradas das escolas após o fim da ditadura militar.

Luiz Renato Hauly

Renato Hauly

Filho do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB), o candidato de 24 anos diz que um deputado precisa saber de todas as áreas. Mas, instado a eleger uma prioridade, diz que será a juventude. “Porque afinal de contas o futuro é nosso”, explica.

Uma pessoa que admira? Luiz Carlos Hauly.

Felipe Francischini

Felipe Francischini

Filho do deputado federal Fernando Francischini, o candidato tem 22 anos e, assim como todos os outros, espera seguir os passos do pai. Diz que aprendeu o que sabe vendo o pai prender bandidos e, depois, fazendo política.

Como os demais, também respondeu que um político que admira é o próprio pai. Mas colocou mais parentes na roda. Citou como as duas pessoas que admira as duas bisavós.

Maurício Thadeu de Mello e Silva

Requião filho

Filho do senador Roberto Requião, Maurício tem 35 anos e nunca havia disputado eleições antes. Agora, entrou na disputa pela Assembleia. Não faz uma dobradinha típica com o pai, que é candidato ao governo, mas faz campanha junto com o primo João Arruda, sobrinho de Requião.

Seu grande diferencial? Num governo do Requião o diferencial seria a liberdade de cobrar o governador, diz o candidato.

Uma curiosidade: embora use o nome de urna “Requião Filho”, Maurício não se chama Requião. Nem filho.

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