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Em 40 anos, só dois governadores não renunciaram no Paraná
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Todo mundo que se interessa por política no Paraná espera para saber se Beto Richa renuncia ou não ao mandato de governador em abril, para se candidatar ao Senado. A decisão dele muda a eleição.

No Paraná, a regra tem sido de os governadores renunciarem. Analisando os últimos quarenta anos, desde o governo de Ney Braga, só duas vezes o governador foi até o fim do mandato sem poder se reeleger.

Em 1979, Jayme Canet terminou o mandato. Mas não era político. Era um empresário colocado no governo pelos militares.

Em 1982, Ney Braga, esse sim político até a alma, abandonou o governo para sair ao Senado. Foi substituído por José Richa, que também renunciou com o mesmo objetivo quatro anos depois.

A surpresa veio em 1990. Todo mundo imaginava que Alvaro Dias renunciaria. Ele próprio chegou a anunciar a decisão. No entanto, na última hora, infeliz com as decisões que seu vice, Ary Queiroz, anunciava, desistiu. Alvaro acabou ficando oito anos sem mandato.

Roberto Requião foi outro que renunciou. Ao fim do seu primeiro mandato, deixou o governo com Mario Pereira. Seu sucessor, Jaime Lerner, terminou os dois mandatos. A explicação é que Lerner estava em fim de carreira: nunca mais se candidatou a nada.

Requião voltou ao governo e, de novo, renunciou, dessa vez deixando o fim do mandato com Orlando Pessuti. Portanto, Richa, se não renunciar, será exceção mais do que regra.

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