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Governo usa entrevista de deputado paranaense como argumento para anular impeachment
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O mandado de segurança impetrado pela Advocacia-Geral da União (ACU) no Supremo Tribunal Federal para tentar anular o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) usa como um dos argumentos uma entrevista do deputado paranaense Aliel Machado (Rede).

A ideia de José Eduardo Cardozo ao citar  trecho é mostrar como Eduardo Cunha (PMDB-RJ), então presidente da Câmara, estava articulando a votação do impedimento da presidente, inclusive usando jogo pesado.

Aliel Machado concedeu entrevista ao blog Caixa Zero logo depois de mudar de ideia e votar contra o impeachment na Comissão Especial destacada para analisar o caso. Deputado federal de primeiro mandato, Aliel, de Ponta Grossa, relatou longamente sua situação.

No trecho incluído em seu mandado de segurança, a AGU diz que “Como sempre, em se tratando de Cunha, o nível vai para a briga de rua, a chantagem pesada, a bandidagem, o gangsterismo.”

A seguir, reproduz um trecho da entrevista:

“Eu tive uma conversa com o Cunha na semana passada. Porque eu fui na sala dele porque tinha um grupo querendo entrar no plenário e ele não autorizava. Fiquei puto da cara e fui lá. O Cunha falou: ‘Você não vai mais andar em Ponta Grossa. O Temer vai ser presidente, você vai ver’. Ele estava numa reunião com o Paulinho da Força e o Rodrigo Maia do DEM. Eles coordenando, articulando e chamando os líderes partidários, os deputados, convencendo. O Mendonça Filho veio me pedir, do DEM: ‘Você tem que ser a favor’. Vários deles. Os caras que estão a favor do impeachment estão montando o governo com o Temer, eles vão assumir o comando de tudo. DEM, PSDB, todos esses caras. É o jogo aqui.”

Quem quiser ler a entrevista de Aliel na íntegra clica aqui.

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